tag:blogger.com,1999:blog-50970187039420998022024-03-20T08:20:33.261-03:00Pequenas bobagens e outros passatempos...Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/13306829579178628286noreply@blogger.comBlogger71125tag:blogger.com,1999:blog-5097018703942099802.post-34966700093279620902011-06-09T13:51:00.006-03:002011-06-09T13:59:31.471-03:00Amor é...<div> </div><div> </div><div>Brincadeira divertida do <a href="http://www.interney.net/blogs/inagaki/2011/06/08/o_que_e_amor_o_que_e_romance_publieditor_1/">Pensar Elouquece</a>, usada para propaganda, mas ainda assim legal. Fui conversar com meu amigo google, e vi que ele soube definir as coisas muito melhor do que eu ultimanente, hehehe..... </div><div> <img style="margin: 0px auto 10px; width: 400px; height: 250px; text-align: center; display: block; cursor: pointer;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5616264217602937938" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/-n1REgmBzrgg/TfD6jLb11FI/AAAAAAAADec/vryGg5YuRSQ/s400/Untitled.jpg" border="0" /></div>Na verdade, a frase acima, reza a lenda, é de ninguém menos que o bardo, William Shakespeare. E vamos confessar q ele sabia das emoções humanas como ninguém, certo??<br /><br />A definição de romance então.... Super propícia para o dia dos namorados. Por isso q eu vou é comemorar com um jantar regado a muito vinho, com um bando de amigas solteiras de cia.!!!! ;)<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/-JEr7YQ4JJKA/TfD69YMVzMI/AAAAAAAADek/DH0WE-XrOTg/s1600/Untitled2.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 250px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-JEr7YQ4JJKA/TfD69YMVzMI/AAAAAAAADek/DH0WE-XrOTg/s400/Untitled2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5616264667704184002" border="0" /></a>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/13306829579178628286noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5097018703942099802.post-29466417394992817572011-06-09T11:37:00.009-03:002011-06-09T14:36:21.463-03:00Raízes<div>Nossas raízes são algo complicado. Ao contrário das árvores, que nascem e morrem sabendo do local ao qual pertencem, nós, humanos (até que nos digam o contrário), temos este desapego alimentado por nossos pézinhos móveis, essa quase compulsão de vagar sem rumo e de querer sempre descobrir até onde nossas pernas aguentam nos levar.<br /><br />Algumas pessoas porém, por medo ou tradição, mantêm suas raízes fincadas, muitas vezes em uma corda elástica que se estica por longas distâncias, muitas vezes em raízes sólidas que não permitem muitos movimentos impensados. Talvez por medo de perder sua identidade – que nada mais é do que a identidade construída por antepassados a muito esquecidos – ou ainda por apreciarem a sensação de conforto e de pertencimento que um grupo étnico e cultural proporciona, muitos abraçam suas origens de maneira a não as perderem de vista, onde quer que seus pézinhos afoitos os levem. E não existe exemplo melhor disso do que os gaúchos.<br /><br />Se ao redor de nosso país e do mundo vemos pessoas se identificarem através de suas heranças imigratórias, brandarem a altos brados que são italianos, alemães, poloneses (mesmo sendo a 3ª ou 4ª geração nascida em solo diferente), os gaúchos evocam sua origem regional, suas tradições criadas ali mesmo, naquela terra onde suas raízes permanecem indiscutivelmente enterradas. Por mais que tenham suas origens na Espanha, Itália, Alemanha, os gaúchos são antes de mais nada, gaúchos. Carregam consigo as lembranças da sua terra, o bairrismo exacerbado, esse orgulho tão mal interpretado como separatista, da mesma maneira viciada com a qual enchem suas intermináveis cuias de chimarrão. Todo gaúcho é tradicionalista em algum nível. Por mais que não vista suas bombachas e saia trotando em bailões por CTGs a fora, nunca conheci um gaúcho – morador ou não do RS – que não sinta os olhos marejados ao ouvir algum fandango ou milonga que cante o pampa e faça lembrar das paragens do Rio Grande amado.<br /><br />Por isso mesmo, eu sempre adorei ser paranaense. Nascida e criada em uma família de gaúchos “expatriados”, sempre tive uma relação de amor e ódio com o Rio Grande do Sul. Se Porto Alegre era o destino das minhas tão aguardadas aventuras (também conhecidas como férias escolares) na infância, era também o local daquelas tradições esquisitas, daquela música chata, daquele povo que mais falava do passado do que do presente. Eu, que sempre caí de desamores pelo campo, me sentia praticamente em uma excursão alienígena toda vez que visitava meu falecido avô em seu sítio no interior de Passo Fundo. Mais do que isso, não entendia o orgulho estampado na cara daquela gente simples, a alegria descabida dos porto alegrenses em cantar coisas sem sentido em rodas ao redor de um fogo de chão, não apreciava o sabor do mate amargo que aos meus olhos, carregava a baba de todas aquelas pessoas que eu não compreendia.<br /><br />Mais tarde, o Rio Grande do Sul e seus gaúchos se tornaram para mim, sinônimo de falastrões matutos e de uma empáfia que me incomodava a alma. Fosse para negar a grandiloqüência do meu pai, fosse por medo de ficar aprisionada em uma tradição que eu não identificava como minha, sempre tive verdadeira ojeriza da figura tradicionalista do gaúcho, e de tudo que ele representava. Parte disse sentimento era cultivado por minha própria mãe que, gaúcha de nascença, havia deixado para trás o Rio Grande do Sul com a mesma felicidade com a qual deixou para trás uma infância não tão feliz. A outra parte disso tudo, hoje eu percebo, vinha de uma precoce “urticaria” emocional, alimentada por incontáveis mudanças, que me faziam temer o desconhecido, que neste caso, era a permanência, a tradição, as tais origens. Pertencer a algum lugar, era estar aprisionada lá. Era ter definido meus gostos, comportamento, ter castradas minhas possibilidades. Ao contrário deste povo estranho que cultivava por gerações essas raízes incompreensíveis, eu queria meus pés livres, minha mente em tela branca, queria fugir do que era predestinado e encontrar uma identidade que de certa forma negasse tudo isso que eu considerava parte de um universo datado, machista, restrito.<br /><br />Com um certo espanto e incredulidade, eu observei meu irmão fazer o exato caminho oposto. Paranaense de nascença, talvez para honrar o pai ou simplesmente por gosto, ele sempre se identificou com essa tal identidade gaúcha e depois de adulto, ao ir morar em Porto Alegre, assumiu definitivamente a postura, sotaque e tradições de lá. Colorado doente, viciado em chimarrão, vários “bah” e “tris” ao dia, hoje ele se considera um expatriado saudoso do seu Rio Grande querido. Ninguém nem suspeitaria que ele nasceu em Clevelândia, tamanha a gauchez q carrega consigo.<br /><br />Eu, ao contrário, permaneci por muitos anos com esta verdadeira fobia gaudéria. E como tudo que é ruim pode piorar, depois de uma temporada na Bahia, por pura necessidade, acabei indo morar em Porto Alegre, por meros seis meses, que serviram para piorar todos os sentimentos já cultivados. Se aquilo já não me agradava antes, as experiências familiares e pessoais que eu tive neste curto intervalo de tempo fizeram com que eu negasse o pouco que me restava desta tradição, e não voltasse a entrar em solo gaúcho por mais de 7 anos. 7 longos anos.<br /><br />Mas como a vida é cíclica e o universo é bizarro, no final de semana passado me peguei entrando em um avião apertado rumo à Porto Alegre para, pasmem, assistir um show de um cantor que embora não seja necessariamente tradicionalista, é ferrenho defensor do pampa amado, trovador 'mui apto' das querências e de todos aqueles elementos que sempre me soaram quase depravados. Eu poderia me esconder atrás da desculpa de que aquilo era trabalho, que aquilo tudo fazia parte de um projeto, mas durante a terceira ou quarta milonga do show, onde Vitor Ramil cantava sobre a felicidade de termos o chimarrão, eu subitamente me dei conta de onde estava, e pior, de que estava genuinamente gostando. Não só do show, mas da viagem, da cidade, da família, do reencontro com algo que eu nem sabia que havia perdido. Talvez por, durante o ano passado, já ter feito às pazes com a tal urticaria emocional, já ter compreendido, depois de muita análise – da auto e da paga – que essa necessidade de liberdade era na verdade fuga, talvez por tudo isso, eu tenha podido abraçar todos esses sentimentos conflituosos e me permitir relaxar e curtir aquele momento.<br /><br />Se a meses eu já me via envolvida com a tal “Estética do Frio”, com esta identidade compartilhada entre gaúchos, uruguaios e argentinos, eu disfarçava dizendo para mim mesma que o que realmente me interessava nisso tudo, eram os hermanos, a música latina da qual eu sempre fui tão fã. Mesmo depois de perceber, ler e estudar que tudo na verdade, vinha do mesmo lugar e tinha a mesma origem – e de novo, tudo volta às origens – eu ainda não havia me permitido apreciar a parte gaúcha disso tudo. E então, naquele momento, no meio de um shows mais bonitos que eu já presenciei, em meio a tios, vó, primas, em meio ao Rio Grande do Sul que eu por tanto tempo neguei, eu me senti, pela primeira vez na vida, como parte daquilo tudo. Como se algum gene adormecido tivesse finalmente acordado e se sentido subitamente, em casa.<br /><br /><br />*Esse texto foi escrito a um ano atrás, qdo em maio de 2010, eu fui à Porto Alegre assistir o show do Vitor Ramil para que, junto com Luciano Coelho, pudéssemos fazer um primeiro contato com ele a respeito do projeto "A Linha Fria do Horizonte". De lá para cá, muita coisa aconteceu, e a melhor delas, é que conseguimos financiamento para começar a tirar o projeto do papel. Semana passada, voltamos a Porto Alegre para assistir - e dessa fez gravar uma entrevista - Daniel Drexler, um uruguaio que é figura essencial nessa coisa toda da Estética do Frio/Templadismo/Subtropicalismo. Novamente, ao chegar na cidade, fui tomada de assalto por algo inédito: pela primeira vez em minha vida, achei a cidade bonita. A vi com outros olhos, olhos de quem sabe onde está, de quem reconhece as ruas e as pessoas, mas de quem tbem não tem nada contra aquele lugar, aquele espaço. Foi libertador. E bom, muito bom.<br />;)</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/13306829579178628286noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5097018703942099802.post-86648731122928430432011-05-17T22:44:00.002-03:002011-05-18T00:10:39.827-03:00day 11 - a song from your favorite bandTá, confesso. Esses 30 dias do desafio vão durar uns 60. Mas, como eu acho que só o <a href="http://coisasgeek.com.br/">Enrique </a>vem me ler mesmo (e só por medo que eu pare de fornecer sua dose semanal de música latina), tônemaí!<br /><br />A verdade é que ando mais ocupada do que o normal (e olha que meu normal já é bizarro), com mil e um projetos paralelos, o trabalho de sempre, e filme que começa a ser gravado no domingo (com direito a gravações no meio da Feirinha do Largo da Ordem, que para quem não conhece, é a maior muvuca de turistas em céu aberto de curitiba, em pleno domingo). E para deixar tudo pior, tenho tido que acordar cedo, muiiiito cedo, quase todos os dias, e só Deus sabe o qto acordar cedo contribui para deixar meu humor bemmmmmm legal o resto do dia. E no meio disso tudo, tive que ir fazer meu passaporte, e pq o sistema resolveu tirar férias, tive que ficar duas horas e meia esperando em uma cadeira dura, enquanto todo meu trabalho e minha vida esperavam no escritório. Blergh.<br /><br />Mas enfim, tudo isso para dizer que eu ando sem tempo e sem vontade de vir escrever sobre minhas músicas favoritas e menos favoritas.... Mas como compromisso é compromisso, cá estou eu congelando meus dedinhos nos 5ºC curitibanos, para escrever sobre uma música que seja da minha banda favorita.... Hunpf. Como assim??? Mas tudo bem, tudo bem.... Eu poderia passar horas me debatendo para contar os sacrifícios e sacrilégios de ter que escolher um favorito no meu hall da fama particular.... Poderia contar que na verdade, a primeira opção que me ocorreu foi uma música do Mumford And Sons, mas daí eu me toquei que uma banda com um único cd não pode ainda ser considerada a minha favorita. Paixão X amor verdadeiro, não é mesmo??<br /><br />Mas como eu já gastei linhas e linhas falando das desgraças do meu dia-a-dia, vou apenas dizer que, qdo se trata de amor verdadeiro.... Daí, na verdade, é fácil, muito fácil, saber de quem se trata.... Amor verdadeiro é para sempre, sobrevive a tudo, até a albuns que à primeira escutada parecem ter sido gravados com a banda do Roberto Carlos. Amor verdadeiro sobrevive inclusive, ao fato de que a maioria de suas músicas te lembram alguém em quem vc não quer pensar mais - mas qdo é amor verdadeiro, o homem passa, mas as músicas ficam.<br /><br />Estou falando, claro, de Jorge Drexler. Não sei muito ao certo qdo eu comecei a gostar dele, mas lembro que em algum momento de 2007, com a cumplicidade da minha querida <a href="https://www.facebook.com/#!/anacaroribeiro">Ana Zoinho</a>, eu decidi baixar todas as músicas dele que conseguisse encontrar, e como na época usava Limewire, fui baixando músicas aleatórias que me permitiram conhecer um pouco de todo o repertório dele, e à partir de então... Amor verdadeiro. Simples assim. Esse amor verdadeiro foi crescendo, crescendo, até culminar em uma bela noite de outono no ano passado, onde eu viajei até Florianopolis para assistir ao show dele (turnê daquele album com cara de Roberto Carlos, que nessa altura, já tinha virado vício, e ao vivo, virou paixão). E pq o universo é bonzinho com quem se compromete a fazer o que gosta da vida, eu conheci as pessoas certas que me alimentaram em meu vício, e que mais que isso, decidiram fazer um projeto sobre ele e seus colegas "platinos", e me convidaram para fazer parte (mas isso é história para outro post). Então, não só eu estava lá, vendo meu cantor favorito pela primeira vez, como fui até seu camarim, conversei com ele a respeito do projeto, e ainda ganhei beijinho e tudo. Aiai (eu sei que eu uso muitos aiais na vida, mas acreditem, esse momento foi um dos Aiais merecidos. E põe merecido nisso). <br /><br />É claro que, de todas as músicas dele, deveria ser difícil escolher apenas uma.... Mas.... Não, não foi. Sabe qdo uma música simplesmente te pega de jeito, te deixa de quatro e te faz suspirar?? Pois é. A letra é linda, a introdução é linda... É tudo lindo. Na verdade eu me apaixonei por essa música na versão ao vivo dela, do album Cara B. E coloquei ela de toque do meu despertador, e ainda hoje, escuto ela toda vez que quero me acalmar.... A letra fala daquelas coisas (tá, fala de amor) que qdo surgem, surgem com o pior timming do mundo, mas mesmo assim, são as coisas mais certas que o universo poderia colocar no seu caminho.<br /><br />Então, Sras. e Srs., com vcs, Inoportuna, de Jorge Drexler.<br /><br /><iframe width="425" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/ZGFqd_-tq5Q" frameborder="0" allowfullscreen></iframe><br /><br /><br />Inoportuna<br /><br />Quien no lo sepa ya<br />lo aprenderá de prisa:<br />la vida no para,<br />no espera, no avisa.<br />Tantos planes, tantos planes<br />vueltos espuma<br />tu, por ejemplo,<br />tan a tiempo<br />y tan<br />inoportuna<br /><br />Eran más bien los días<br />de arriar las velas.<br />Toda señal a mi alrededor<br />decía: cautela.<br />Cuánta estrategia incumplida<br />aquella noche sin luna<br />tu, por ejemplo,<br />tan bienvenida<br />y tan<br />inoportuna<br /><br />[b]¿Quien sabe cuándo,<br />cuándo es el momento de decir: ahora?<br />Si todo alrededor te está gritando:<br />¡Sin demora, sin demora!<br />[/b]Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/13306829579178628286noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5097018703942099802.post-47194700806416561482011-05-15T21:05:00.002-03:002011-05-15T21:12:05.051-03:00The 30 Most Satisfying Simple Pleasures Life Has to OfferPq ontem eu fiz muito a 21, e fiquei tão feliz! E hj queria ter feito a 1, mas não rolou - e amanhã tenho que, de qquer maneira, dar um jeito de cumprir a 30, para ver se a 18 realmente se realiza.... então....<br /><br />E se no meio do caminho eu acabar fazendo um pouco da 29, posso cuntinuar sonhando com a 27.....<br /><br /><br /><a href="http://www.jonathancarroll.com/blog/index.php">The 30 Most Satisfying Simple Pleasures Life Has to Offer</a><br /><br />1. Sleeping In on a Rainy Day – As the rain beats lightly against the window, you nestle your head deeper into your pillow. The sound is soothing and your bed feels like a sanctuary. There is no place you would rather be. <br /><br />2.Finding Money You Didn’t Know You Had – You reach into your pocket and find a $20 bill from the last time you wore these jeans. You aren’t rich, but you are richer than you were a second earlier. <br /><br />3.Making Brief Eye Contact with Someone of the Opposite Sex – You pass her on the street or in the subway. She glances up at you momentarily, making direct eye contact in a way that seems to communicate a subtle curiosity. For a split second it makes you think… and then it’s gone. <br /><br />4.Skinny Dipping – There is something mysteriously liberating about being naked in a body of water. You are naked, but it feels natural, a sense of unrefined freedom. <br /><br />5.Receiving a Real Letter or Package via Snail Mail – E-mail has become the primary source of written communication. Most snail mail these days is junk mail. When you check the mail and find a real letter or package from someone you know, excitement overtakes you as you tear into this rare gift. <br /><br />6.Making the Yellow Light - It’s one of the most common simple pleasures, the act of beating the pack. As you blaze through the yellow light you glance in your rearview to see all the cars behind you stopping at the red light. Yes! You made it! <br /><br />7.Telling a Funny or Interesting, True Story - One of the most enticing roles you lead in life is that of the storyteller. You love to share stories, especially those that will captivate your audience with deep curiosity and humor. There are few things more satisfying than telling a true story that others enjoy listening to. <br /><br />8.Seeing a Friend Stumble Over Himself – As you walk across the street with your friend, he fails to accurately address the curb on the other side. He trips and stumbles around momentarily before regaining his footing, then swiftly attempts to play it off like nothing happened. This can be a hilarious sight if the moment is right. <br /><br />9. Hearing the Right Song at the Right Moment - It doesn’t matter what the setting is, hearing the right song for that moment is one of those simple pleasures in life that instantly lifts your spirits. You could be driving home from work, hanging out at a bar with friends, or jogging. When the right song rattles your ear drums the entire meaning of life seems crystal clear. <br /><br />10. The First Sip of a Beverage When You’re Thirsty – You just finished mowing the lawn or taking a long jog. The only thing on your mind is an ice-cold glass of water. When you are really, really thirsty, that first sip of any liquid beverage is sheer bliss. <br /><br />11.Catching a Glimpse of Bare Skin on the Opposite Sex – For guys, it’s when the waitress bends over a little too far. For girls it’s seeing that buff guy in a Speedo. Either way, when you see a bit more skin than you were expecting on the opposite sex, you can’t help but to smirk on the inside. <br /><br />12.Saying the Same Thing Simultaneously – There is a moment of silence. Then all of the sudden you and your friend blurt out the same exact set of words simultaneously. This rare occurrence is something to smile about. <br /><br />13.The Pull-Through Parking Spot – You pull into a parking spot and are delighted to see the availability of the parking spot immediately in front of you. You pull through to the spot in front so that when you return to the car you can drive forward out of the parking spot. Why? Because driving backwards is a pain in the butt. <br /><br />14.Realizing You Have More Time to Sleep – Something abruptly awakens you and you think it’s time to get up. Then you squint over at your alarm clock and realize you still have 2 more hours to sleep. A warm euphoric feeling shoots though your body as you glide gracefully back to your dreams. <br /><br />15.People Watching – Sitting there on your bench you can see people in every direction. Tall people, small people, thin and plump. Blond, brunette, and redhead alike. Each of them has a different stride and a unique expression. As you drift from body to body you are mesmerized by what you see. <br /><br />16.Putting On Clothes Straight from the Dryer – As soon as the dryer buzzes, you pull out your clothes and put them on. They feel soothingly warm on your skin and emit a fresh-scented aroma into the air. A sentiment of ease comes over you as you head out to conquer the day. <br /><br />17.A Familiar Smell – You just pulled into your parent’s driveway and opened the car door. You haven’t been home in a long while. You smell familiarity in the air, the scent of a large pine tree in the neighbor’s yard. As you head through the front door, more familiar smells consume your senses. Gosh, it feels good to be home… <br /><br />18.The Feeling You Get When Your Idea Works – You have been struggling to resolve a complex problem all day and you just can’t seem to get it right. Filled with frustration, you decide to exercise one last idea before calling it a night. You’ve had many ideas before that failed miserably… but this time it works. <br /><br />19.Fresh, Clean Bed Sheets – You yank at the corner of the bedspread to create just enough space to slide your body under the freshly cleaned sheets. The sheets feel cool to the touch. Everything seems so clean, like nobody has ever slept in this bed before. <br /><br />20.A Beautiful View – As the car veers around the side of the mountain you gaze out the passenger window. It’s a clear, sunny day and you can see the entire valley below filled with wild flowers and bright green vegetation. The scenery reminds you of something you once saw in National Geographic. But here it is live, right before your eyes. <br /><br />21.Reminiscing About Old Times with Your Closest Friends – Pink Floyd once said “the memories of a man in his old age are the deeds of a man in his prime”. There is no simple pleasure more satisfying than recounting the greatest moments of your life with your closest friends who lived these moments alongside you. <br /><br />22.Receiving an Unexpected Compliment – It’s been an average day. Nothing really great has happened, but nothing terrible occurred either. This monotonous day has put you in a dreary mood. Unexpectedly, an older, attractive lady taps you on the shoulder, calls you “handsome” and says she loves your shirt. The day just got a whole lot better. <br /><br />23.Having a Good Laugh – Laughter is the greatest cure of all. Life is extraordinary in the moments when you are laughing so hard you can barely breathe. These moments of deep laughter are divine in the sense that they cleanse your mood and set your mind on a positive track. <br /><br />24.The Feeling After a Healthy Workout - It’s a giddy feeling of self accomplishment; the one true activity that actually makes you feel better and look better simultaneously. When you walk out the front door of the gym you are on top of the world. <br /><br />25.The Celebration in the Instant Something Makes Sense – Even now that it has explained to you for the third time, you just don’t understand how it works. Everyone else seems to understand but you. Then out of the blue the dots connect in your mind. You finally get it, and it feels great! <br /><br />26. Relaxing Outdoors on a Sunny Day – As you relax sprawled out in a lawn chair, the sun warms your skin and a light breeze keeps the temperature comfortable. Birds are chirping merrily in the trees behind you. You are at complete peace with the environment. <br /><br />27.Holding Hands with Someone You Love – Every time she grabs your hand you are overcome with an awareness of how much she means to you. Holding hands is sensual and physically intimate, yet subtle. There are few people you allow to hold your hand, so when it happens you can be sure that the moment is special. <br /><br />28.Playing in the Water – Water marvels people of all ages. From jumping in puddles as a child, to doing cannon balls in the pool as an adolescent, to enjoying a cocktail in the Jacuzzi as an adult… water is enjoyable. <br /><br />29.Making Someone Smile – You notice that your colleague has been under a great deal of stress with meeting a deadline, so you take it upon yourself to complete one of her indirect responsibilities for her. As soon as she realizes what you did, she comes into your office with a big smile on her face. “Thank you”, she says. You just hit two birds with one stone, because making her smile just made your day. <br /><br />30.Finishing What You Started – You just finished up a big project you’ve been working on for the last few months, or maybe you just finished your first marathon… Either way, you finalized what you set out to accomplish. The feeling of self accomplishment you get when you finish what you started is by far one of the most rewarding simple pleasures life has to offer. <br /><br />Jonathan CarrolAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/13306829579178628286noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5097018703942099802.post-91767261803767200592011-05-12T12:05:00.000-03:002011-05-13T17:45:23.828-03:00day 10 - a song that makes you fall asleep<div style="text-align: justify;">Esse é um assunto delicado. Simplesmente pq sono, para mim, é um assunto delicado. Tão, mas tãoooo delicado, que ele sai correndo de mim toda vez que eu tento me aproximar dele sem as devidas precauções.<br /><br />Eu sofro de insônia desde que eu me entendo por gente. Tenho recordações nítidas de passar madrugadas preocupada com a vida quando eu tinha 5 ou 6 anos. Depois, um pouco mais velha, a insônia tomou forma e ficou mais íntima - e deixou de precisar de convite ou motivo para se instalar.<br /><br /><span style="font-size:85%;">Obs: o mais engraçado é que eu adoro dormir. Eu sou uma pessoa que, qdo tenho sono, durmo 10, 12 horas seguidas fácil, fácil.... Mas qdo a maldita vem visitar... E não importa se eu esteja preocupada ou feliz da vida, se eu tenha tomado um litro de café ou um litro de chá de erva cidreira, se ela resolve me visitar, não tenho como fugir dela. Claro que o stress ajuda, e ficar repassando mentalmente todos os sapos que vc engoliu durante o dia, ou a lista infinita de coisas que vc tem que fazer pela manhã não ajudam, mas acreditem - se eu deitar com sono, não existe nada no mundo que me impeça de dormir... Mas eu preciso deitar exausta, cansada, para que minha cabecinha neurótica caia no travesseiro e desligue na hora. Se eu deitar "meia boca" e precisar me virar algumas vezes na cama procurando o sono perdido.... Daí ferrou. Mas enfim, como ando trabalhando horrores, não posso me queixar - tenho deitado exausta na maioria dos meus dias, e minha rotina de ficar acordada até tarde tbem colabora para que qdo eu finalmente me deite, vá direto para os braços de Morpheu (ui, me imaginei indo para os braços do Morpheu do Matrix, socorro).</span><br /><br />Mas enfim.... Durante todos os meus anos de luta contra a insônia, obviamente que tentei mais de um método para dormir. Antes de finalmente sucumbir aos meus amiguinhos tarja preta que me acompanharam por um breve período, eu tentei de tudo - todas a técnicas de respiração de yoga que eu havia aprendido, todo o reiki que eu sabia, meditação, tudo. Apelei inclusive para um cdzinho de meditação guiada, que ia relaxando, relaxando.... E as vezes, até funcionava!! E nesse cd, em uma das meditações, tocava sempre uma música em específico, que se não me fazia dormir, sempre me deixava relaxada. Me deixa até hoje, aliás. Tá, eu poderia dizer que qquer música clássica me faria dormir, mas essa em especial alcançou algum gatilho do meu inconsciente, e achou a fórmula para me fazer relaxar e ir, ir, ir, ir lááááá longe.....<br /><br />Então, Sras. e Srs., com vcs,<span style="font-weight: bold;"> Primavera</span>, das Quatro Estações* de Vivaldi.<br /><br /><div style="text-align: center;"><br /><iframe src="http://www.youtube.com/embed/MJ40QQ78Wjs" allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" width="425"></iframe><br /></div><br /><br /><br />* Le quattro stagioni, conhecidos em português como As Quatro Estações, são quatro concertos para violino e orquestra do compositor italiano Antonio Vivaldi, compostos em 1723 e parte de uma série de doze publicados em Amsterdã em 1725, intitulada Il cimento dell'armonia e dell'inventione. Ao contrário da maioria dos concertos de Vivaldi, estes quatro têm um programa claro: vinham acompanhados por um soneto ilustrativo impresso na parte do primeiro violino, cada um sobre o tema da respectiva estação. Não se sabe a origem ou autoria desses poemas, mas especula-se que o próprio Vivaldi os tenha escrito. As Quatro Estações é a obra mais conhecida do compositor, e está entre as peças mais populares da música barroca.</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/13306829579178628286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5097018703942099802.post-43618417918580351832011-05-11T21:39:00.000-03:002011-05-13T10:24:22.886-03:00day 09 - a song that you can dance to<div align="justify">Hummmm.... Eu podia falar de todas as músicas no melhor estilo I'll Survive, mas honestamente, depois de 5 Paradas Gay (e indo para a sexta), essas músicas meio que perderam o efeito sobre meu lado Drag. Então, para variar, pensei, pensei e pasmem - escutei!!! Escutei por acidente uma música vindo de alguma propaganda na tv, e sem nem perceber, vi que meus pezinhos estavam saltitantes e meu quadril balançava em cima da cadeira. E embora, com o devido estímulo alcoolico, eu me atire na pista de dança mediante vááárias outras músicas, vamos concordar que uma canção que te faz saltitar na cadeira sem querer, merece crédito não é mesmo???<br /><br />Eventualmente eu me toquei não sabia nada a respeito dessa música, nem mesmo por quem ela havia sido lançada - por algum motivo, toda vez que eu penso nela, me vem a cabeça alguma banda de casamento ou formatura com uma loira peituda cantando, massss..... Nada que meu amigo google não resolva!!!<br /><br />Descobri que a música foi escrita por Percy Mayfield, compositor desconhecido, mas que escreveu outras pérolas do R&B como <a href="http://www.youtube.com/watch?v=a0p0DqwHzZM">Please, send me somebody to love</a>, e lançada por ninguém menos que Ray Charles em 1961, sendo numero um durante duas semanas na Billboard Hot 100, e sendo eleita pela Rolling Stones uma das 500 maiores canções de todos os tempos. <br /><br />Então, Sras. e Srs., com vcs, Hit The Road Jack... </div><br /><br /><div align="justify"></div><br /><p align="justify"><br /><iframe height="349" src="http://www.youtube.com/embed/Q8Tiz6INF7I" frameborder="0" width="425"></iframe><br /><br /><br /></p>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/13306829579178628286noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5097018703942099802.post-26453385489165564722011-05-10T12:37:00.002-03:002011-05-10T12:46:12.481-03:00Searching for madness.....<div style="text-align: center;">O Enrique<a href="http://coisasgeek.com.br/2011/05/eu-imagino-os-deuses/#respond"> sugeriu</a>, eu fui.<br /><br /><br />"A friend asked yesterday if this blog is addressed to anyone in particular? I said yes– it’s a love letter to someone I haven’t met yet."<br /><br /><a href="http://www.jonathancarroll.com/index.php">Jonathan Carrol</a><br /><br /><br />"The greatest courage in life is to lose yourself — and that’s the primary requirement of love. Unless you lose yourself you cannot be in love. You can play the game called love, but you will never know the reality of love. You will be doing something else in the name of love. Deep down it will only be an ego trip — and love can never be an ego trip. Ego has to be dissolved, only then does love flow in you. And that is real courage. In a deep sense it is committing suicide — not of the body but of the mind. It is becoming mindless. Hence love looks to people like something mad, insane. In a way it is true, it is mad. Going beyond the mind is a certain kind of madness. Of course it is divine madness and it brings a sanity of its own kind. It beings an insight, an understanding, but is is totally different from intellectual understanding. It is not of the mind, it is of the beyond."<br />—Osho<br /><br />“Cherish your solitude. Take trains by yourself to places you have never been. Sleep alone under the stars. Learn how to drive a stick shift. Go so far away that you stop being afraid of not coming back. Say no whenever you don’t want to do something. Say yes if your instincts are strong, even if everyone around you disagrees. Decide whether you want to be liked or admired. Decide if fitting in is more important than finding out what you’re doing here. Believe in kissing.”<br /><br />Eve Ensler<br /><br /></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/13306829579178628286noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5097018703942099802.post-22532428585849097152011-05-09T23:41:00.005-03:002011-05-10T01:07:18.168-03:00day 08 - a song that you know all the words toMinha mãe diz que eu não tive infância. Ora, eu mesma sempre brinco que eu não tive infância. E isso não é bem verdade, eu tive infãncia..... Só foi uma infância, digamos, <em>unusual</em>. Eu cresci mudando de cidade para cidade, incrivelmente ligada à minha família - pai, mãe, um irmão dez anos mais velho, e uma irmã com seis anos a mais. Tudo que eu queria ser na vida era ser inteligente como meu irmão e linda como a minha irmã. E tudo que eu queria fazer na vida, era afundar meu nariz em livros e mais livros e deixar de lado aquelas bonecas chatas nas quais eu nunca achei muita graça (sério gente, elas não falavam. não discutiam meus livros comigo, não contavam piadas, não gostavam do menudo. como eu ia gostar delas????).<br /><br />Então, dentro dessa vida de mudanças e no meio de uma família para lá de amorosa e auto-suficiente, cresci querendo falar igual gente grande, me portando igual gente grande e claro, exatamente por tudo isso, sendo uma criança extremamente chata. Mas tudo bem, nada que terapia para o resto da vida não resolva! ;)<br /><br />Mas além de ser chata e metida a adulta, eu cresci, inevitavelmente, sob grande infuência dos gostos dos meus irmãos, que óbvio, estavam a anos luz do gosto de uma criança "normal". Da minha irmã, copiei a vontade de ser artista, e acabei fazendo 3 cursos de manequim e modelo, com direito a aulas de etiqueta e tudo o mais. Herdei também o gosto pelos Menudos, que me fez obrigar minha mãe a me levar no show deles e me fazia passar batom vermelho nos lábios e subir na cama para beijar o pôster deles que havia sobre a minha cabeceira - tudo isso com 3 anos de idade. E se vc está se perguntando, sim, meu favorito era o Ricky Martin, e ali minha mãe já deveria saber que eu acabaria a vida como defensora da causa LGBT. <br /><br />Do meu irmão, eu herdei o gosto musical por rock nacional dos anos 80 e o gosto bizarro por quadrinhos e livros estranhos. Era do meu irmão o primeiro livro da Agatha Christie que eu li (e que virou uma coleção com todos os livros publicados dela em português, qdo eu tinha apenas 12 anos) e foi ele que me deu de presente duas paixões: meu primeiro livro do Conan Doyle, Um Estudo em Vermelho, que me deixou viciada no meu querido Sherlock, e - como presente no meu aniversário de 9 anos - uma edição linda e maravilhosa de Os Três Mosqueteiros (provavelmente meu livro favorito até hoje). Como eu era uma criança chata, nunca suportei quadrinhos como Turma da Mônica e afins, mas roubava (escondida da minha mãe, claro), os Conans e Mads do meu irmão. Sério, (não riam!!), Conan - O Bárbaro era meu gibi favorito qdo eu era criança. E meu humor foi totalmente moldado pela Mad, o que fala muito sobre a adulta perturbada q sou..... mas enfim.<br /><br />Voltando ao foco desse post, e ao motivo de eu estar aqui fazendo terapia online de madrugada, nem só de Menudo e Dominó vivia aquela pequena criança. Lembro da primeira vez, acho que por volta dos 6 anos de idade, em que eu vi o vinil do <a href="http://rateyourmusic.com/release/album/titas/cabeca_dinossauro//buy">Cabeça Dinossauro do Titãs, com aquela capa absurdamente foda. </a>Foi como se o Mar Vermelho se abrisse à minha frente e eu visse Deus. Cresci cantando Flores e horrorizando minha mãe toda vez que cantava Bichos Escrotos. O Pulso então, era a minha favorita!!!! Fora Titãs, era impossível não escutar muito Legião, Paralamas, Ultraje, Camisa de Vênus, enfim, tudo que passasse pelas fitas cassetes e vinis do meu irmão e de seus amigos. Foi nessa fase tbem que conheci Queen, o que foi outra revolução na minha vida.... Mas de todas essas músicas, durante toda minha infãncia e pré-adolescência, sempre existiu uma que me fascinava. E era Faroeste Caboclo. Era como um mito, algo além da minha compreensão, uma música que eu não sabia se deveria escutar ou ler, adorar ou me sentir péssima pela história daquele homem que passa por tudo aquilo, e acaba morto em um duelo em Brasília - sem falar que qdo eu descobri o que era o "comia todas as menininhas da cidade, de tanto brincar de médico aos doze era professor".... oh gloria! Acho que sempre encarei essa música como uma Ilíada pop, cada frase contava uma história, merecia ser analisada e demorava anos para ser realmente compreendida.....<br /><br />O legal é que todas essas músicas que povoaram minha infância, possuem letras fantásticas e difíceis de cantar. Mas Faroeste Caboclo era um novo limiar, algo além. E provavelmente por isso mesmo, um belo de um desafio. Lembro de algumas vezes, ficar tentando cantar ela junto com o disco, só para enrrolar a língua e me perder completamente no meio do caminho.... Até um certo dia. <br /><br />Um certo dia, onde eu, já com meus 15 anos, logo após a morte do Renato Russo, estava sentada com algumas amigas nos degraus do prédio de uma delas, e um outro amigo chegou, trazendo seu primo de fora, que estava passando uns dias na cidade. Seu primo inteligente, mais velho, com olhos verdes lindos d-e-m-o-r-r-e-r. E eu, grande conhecedora das coisas do mundo (contadas pelas minhas pilhas de livros, claro), comecei a conversar com ele, e presumo, a babar diante de tanto charme (convenhamos que não precisa muito para impressionar uma menina de 15 anos não é mesmo??). Em algum momento da noite, começamos a falar da morte do Renato Russo, de suas músicas.... E começamos a cantar. Cantamos Eduardo e Mônica, Pais e Filhos.... E então cantamos Faroeste Caboclo. Quer dizer, eu tentei... E ele me ensinou. Estrofe por estrofe, palavra por palavra. E eu aprendi. Assim como aprendi, algumas horas depois, que garotos mais velhos de olhos verdes lindos, mesmo qdo ensinam músicas incríveis para adolescentes gordinhas e metidas a inteligente, não querem necessariamente beijá-las. E confesso que tanto a letra qto a lição ficaram comigo daquela noite.<br /><br />Então, apesar de saber outras mil e uma letras, apesar de na verdade, ter que gostar da letra antes mesmo de gostar de qquer música nova que escuto, é da letra de Faroeste Caboclo que eu sempre me lembro. De João e de Maria Lúcia, e do menino lindo de olhos verdes que me ensinou a história deles, mas de quem eu nem lembro mais o nome. E das inevitáveis verdades da vida que aprendemos ao longo do caminho.<br /><br /><iframe width="425" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/eL6zdEwRKws" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/13306829579178628286noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5097018703942099802.post-69104961552659388502011-05-08T23:08:00.007-03:002011-05-08T23:18:13.395-03:00Tom Jobim & Dorival Caymmi<span class="Apple-style-span">O universo anda meio bizarro - penso em musicas ou musicos e outros serzinhos neuroticos pensam junto, sinto saudades de alguma coisa, e encontro a trilha sonora perfeita no blog de alguem!!! Medo!!! =0<br /><br />Entao, direto do excelente <a href="http://pistoladagua.blogspot.com/">Pistola D'agua</a>, com as sempre excelentes dicas do Andre!!!</span><br /><br /><b><span class="Apple-style-span">Tom Jobim & Dorival Caymmi - Caymmi visita Tom</span></b><br /><br /><br /><div class="post-body entry-content" style="font-size: 13px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.75em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; "><a href="http://3.bp.blogspot.com/-PeFi4Q-OPqk/TcVvPT9yx3I/AAAAAAAABhU/eXI9ht10Dns/s1600/albumart_%257B92edacf3-fa50-4b4b-a5b8-3deff29078ff%257D_large.jpg" style="text-decoration: none; "><img src="http://3.bp.blogspot.com/-PeFi4Q-OPqk/TcVvPT9yx3I/AAAAAAAABhU/eXI9ht10Dns/s400/albumart_%257B92edacf3-fa50-4b4b-a5b8-3deff29078ff%257D_large.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5604007620180625266" border="0" style="border-top-width: 1px; border-right-width: 1px; border-bottom-width: 1px; border-left-width: 1px; padding-top: 4px; padding-right: 4px; padding-bottom: 4px; padding-left: 4px; border-top-style: solid; border-right-style: solid; border-bottom-style: solid; border-left-style: solid; border-top-color: rgb(0, 0, 0); border-right-color: rgb(0, 0, 0); border-bottom-color: rgb(0, 0, 0); border-left-color: rgb(0, 0, 0); display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 200px; height: 198px; " /></a>''Um clássico dos clássicos. Dois dos maiores do Brasil, com gosto de Rio, de chopp, camarão, praia e vida livre. Sabor de montanha, urubu e violão.<br />Disco de 1964 repleto de bons nomes da música acompanhando os dois mestres. Sonzera de primeira!''</div><div class="post-body entry-content" style="font-size: 13px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.75em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; "><br /><a href="http://www.4shared.com/file/kZU6B4k-/dorival_caymmi__tom_jobim__-_1.html">Baixe ao clicar aqui.</a></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/13306829579178628286noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5097018703942099802.post-22242820368093100792011-05-08T20:42:00.008-03:002011-05-08T23:06:09.912-03:00day 07 - a song that reminds you of a certain event<div align="justify">Então. Finalmente, essa é fácil!!!!! Fácil pq existe um evento que foi marcante na minha vida, e nele existiu uma música escolhida a dedo que para o resto dos meus dias, vai me lembrar daquele momento. (ufa! tava na hora de uma música vir facil peloamordedeus!!!)<br /><br />Eu poderia escrever linhas e mais linhas sobre como foi entrar na faculdade, sobre como diabos eu fui parar no curso de Relações Internacionais, sobre todas as pessoas maravilhosas que eu conheci no caminho. Mas é para falar de um evento, e provavelmente ainda esta para nascer um dia tão emocionante como o da minha formatura.<br /><br />Primeiro, nos formamos em apenas 8 alunos, e mais dois colegas de uma outra turma. Nós eramos uma turma unida, briguenta e que dava uma dor de cabeça danada para a coordenação do curso e para todos os professores que se irritavam com a nossa mania de perguntar, questionar e exigir mais, sempre mais. Mas alguns outros professores adoravam o fato de que nos importávamos o bastante com o curso e com o que aprendíamos para estudar, questionar e ser uma verdadeira unha encravada na vida de alguns chatonildos de plantão.<br /><br />Eu, metida como sempre, fui representante de turma durante todo o curso, e por uma boa parte, representante de todos os alunos junto ao colegiado (uma espécie de conselho obrigatório formado por alguns professores, um representante dos alunos e a coordenação - sentiu a encrenca???). Por isso mesmo, sempre bati de frente com tudo e com todos, e fazia isso com um sorriso na cara e a aprovação dos colegas da minha turma, vista como esnobe por boa parte dos alunos de outros períodos. Hunpf.<br /><br />A aventura da formatura começou no dia em que decidimos que, por falta de grana e de paciência para cerimônias infinitas, e por estarmos em um número ridículo de alunos, faríamos a colação de grau e a festa tudojuntoaomesmotempoagora. Então, decidimos que fariamos tudo em um restaurante tradicional da cidade, onde após recebermos nossos canudos, já faríamos o jantar para nossos convidados e depois colocaríamos um DJ para trabalhar. Claro que tudo isso era ótimo, perfeito e bem planejado na nossa cabeça, mas convencer o cerimonial da faculdade de que poderíamos fazer isso funcionar foi outros quinhentos. E põe quinhentos nisso. Acho que poucas vezes me irritei tanto em uma reunião qto na em que tivemos que bater pé e dizer que a #$%&*# da formatura era um evento nosso, e não da faculdade, portanto tínhamos o direito de decidir onde e o que faríamos. Ah, claro, como boa produtora que sou, acabei assumindo, junto com a minha garota QI Heloíse, toda a organização do evento. O que na verdade eu adorei fazer, pq por sendo a <em>controlfreak </em>que eu sou, ia ser difícil deixar tudo nas mãos de outras pessoas. Mas enfim. Depois de sangue e lágrimas, convencemos a <em>fofa</em> da cerimonial a liberar a formatura, e fomos atrás de tudo que precisávamos - desde contratar um mestre de cerimonias, um dj, uma fotógrafa, até alugar palco, contratar a decoração, as becas, canudos, etc. E tudo isso com zero de orçamento, o que sempre deixa a coisa mais... divertida, digamos assim. Depois de muita dor de cabeça, como não poderia deixar de ser, conseguimos organizar tudo e ainda organizar a cerimônia de maneira que cada um dos 10 formandos tivesse um papel nela. Euzinha, fui eleita a oradora, então além de tudo tive que escrever um discurso que ao mesmo tempo não ofendesse ninguém, mas que tbem não deixasse de demonstrar toda a rebeldia da nossa turma e enviasse os devidos recados para as pessoas que sabíamos, iriam soltar rojões depois de nos verem pelas costas.<br /><br />Qdo o bendito dia chegou, lá fui eu na metade da tarde, de bob no cabelo e tudo, para o restaurante, acompanhar a montagem do palco, etc, etc. E foi daí que algumas coisas, como não poderiam deixar de ser, desandaram. Mas novamente, como boa produtora que sou, tudo estava sob controle, até o restaurante não achar o @#$%&* do púlpito que haviam nos garantido que tinham, e a <em>fofa</em> da cerimonial dizer que sem púlpito não haveria formatura. Tudo isso a menos de meia hora da cerimônia começar. Juro que se eu não arranquei algumas cabeças naquele dia, é pq eu tremia tanto de raiva, que qquer golpe com meu sabre de luz imaginário teria sido fatal - para mim, é claro. Enfim, resolvido o problema do púlpito e com todas as cabeças intactas, a cerimonial - já mencionei que ela era <em>fofa</em>? - quis implicar com meu discurso, achando que eu ia ser deselegante com ele.<em> Moi</em>???? Claro que não, pq afinal todo mundo sabe que eu nunca desço do salto, especialmente na frente de mais de 200 pessoas, não é mesmo....<br /><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/-MU9EauKJ7Eg/TcdLzGUNPVI/AAAAAAAADXw/dAhgjalqpqM/s1600/formaturaRI091.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 267px;" src="http://3.bp.blogspot.com/-MU9EauKJ7Eg/TcdLzGUNPVI/AAAAAAAADXw/dAhgjalqpqM/s400/formaturaRI091.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5604531602526649682" /></a><div style="text-align: center;">Reparem na minha cara relaxada e feliz.</div><br />Qdo finalmente fomos começar a cerimônia, eu descobri que simplesmente estava com as pernas bambas de nervosismo (e resquício de ódio no coraçãozinho) e tremendo feito uma vara verde. Então foi divertido entrar pelo restaurante, fazer cara de séria, ouvir todos os discursos, levantar e fazer o meu próprio discurso, receber a placa de melhor aluna do curso das mãos da coordenadora, pegar o canudo, chorar horrores ao entregar para minha mãe a placa de homenagem aos pais, e por último, jogar o chapéuzinho do qual eu nunca lembro o nome para cima e saber que finalmente, aquela fase da minha vida havia acabado.<br /><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/-VWpBhIVtPoI/TcdLGx3uMWI/AAAAAAAADXo/rB4UBcOG1j0/s1600/formaturaRI146.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 236px; height: 307px;" src="http://3.bp.blogspot.com/-VWpBhIVtPoI/TcdLGx3uMWI/AAAAAAAADXo/rB4UBcOG1j0/s400/formaturaRI146.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5604530841124221282" /></a><br />No meio disso tudo, houve claro, o tradicional power point com as fotinhos dos alunos quando crianças e adultos, embalado por uma música maravilhosa que graças à herança rock&roll da nossa querida colega Helen, já era trilha dos nossos anos de faculdade. Nos momentos que as luzes se apagaram e a apresentação começou, e a letra da música começou a contar um pouco da nossa história, foi inevitável não pensar em tudo que eu havia passado para chegar até ali, e tudo que havia compartilhado com aquelas pessoas que estavam à minha volta. Foi emocionante, foi de tirar o fôlego, foi lindo. E com certeza, é essa música que sempre me lembrará desse momento.<br /><br /><div style="text-align: center;">Sras. e Srs., com vcs, <strong>Vamos Fazer Um Filme</strong>, do Legião Urbana.</div></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><div style="text-align: center;"><iframe width="425" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/nazxppedoU4" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe></div><div style="text-align: center;"><br /></div></div><div align="justify" style="text-align: center;"><br /></div><br /><div align="center">"Achei um 3x4 teu e não quis acreditar<br />Que tinha sido há tanto tempo atrás<br />Um bom exemplo de bondade e respeito<br />Do que o verdadeiro amor é capaz<br />A minha escola não tem personagem<br />A minha escola tem gente de verdade<br />Alguém falou do fim-do-mundo,<br />O fim-do-mundo já passou<br />Vamos começar de novo:<br />Um por todos, todos por um<br /><br />O sistema é mau, mas minha turma é legal<br />Viver é foda, morrer é difícil<br />Te ver é uma necessidade<br />Vamos fazer um filme<br /><br />O sistema é mau, mas minha turma é legal<br />Viver é foda, morrer é difícil<br />Te ver é uma necessidade<br />Vamos fazer um filme<br />E hoje em dia, como é que se diz: "Eu te amo."?<br />E hoje em dia, como é que se diz: "Eu te amo."?"<br /><br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/-ZbDocD5xcJ0/Tcc_ZRW7wLI/AAAAAAAADW4/9iQTNjfYW30/s1600/formaturaRI082.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 267px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-ZbDocD5xcJ0/Tcc_ZRW7wLI/AAAAAAAADW4/9iQTNjfYW30/s400/formaturaRI082.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5604517964674744498" /></a>Todo mundo caprichando na cara de comportado.<br /><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/-TKvg40drDGY/TcdKaBBRy5I/AAAAAAAADXg/UGiKQsFySzg/s1600/formaturaRI146.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"></a><br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/-ZEngJ7T18Xg/TcdKaMKEv1I/AAAAAAAADXY/nd5k8Dm9EG0/s1600/formaturaRI154.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 267px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-ZEngJ7T18Xg/TcdKaMKEv1I/AAAAAAAADXY/nd5k8Dm9EG0/s400/formaturaRI154.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5604530075086405458" /></a>Ninguem viu minhas perninhas tremendo feito vara verde.</div><div align="center"><br /></div><div align="center"><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/-HC0IPYkrNjI/TcdKZ2QOwtI/AAAAAAAADXQ/X9Ww-u9Cao4/s1600/formaturaRI144.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 267px;" src="http://3.bp.blogspot.com/-HC0IPYkrNjI/TcdKZ2QOwtI/AAAAAAAADXQ/X9Ww-u9Cao4/s400/formaturaRI144.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5604530069206647506" /></a>Recebendo placa de melhor aluna da coordenadora...</div><div align="center"><br /></div><div align="center"><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/-Pa1omElBRno/TcdKZ2SP04I/AAAAAAAADXI/kZpZ_4THCXI/s1600/formaturaRI088.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 267px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-Pa1omElBRno/TcdKZ2SP04I/AAAAAAAADXI/kZpZ_4THCXI/s400/formaturaRI088.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5604530069215105922" /></a><br />"Se começamos entre muitos desconhecidos, terminamos entre poucos melhores amigos. E se amigos são a família que escolhemos, como verdadeiros pais soubemos guiar uns aos outros pelas dificuldades do percurso, oferecendo um abrigo protetor e um refúgio mais do que necessário em tantos momentos que nos foram marcantes. Como verdadeiros irmãos e irmãs, soubemos respeitar nossas diferenças – religiosas, políticas, ideológicas – e brigar, brincar e nos divertir com a mesma paixão e leveza que apenas uma verdadeira família possui. Unidos contra as injustiças do mundo e contra o sistema, nossa pequena família se manteve forte, fiel e revolucionária, afinal, se o sistema é mau, a nossa turma é legal."<br />(parte final do meu discurso!!) </div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/13306829579178628286noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5097018703942099802.post-80563742595165272512011-05-06T15:50:00.014-03:002011-05-06T22:13:07.131-03:00day 06 - a song that reminds you of somewhere<div align="center"><div align="justify">@#$%¨&*&¨%$#@!!!!!!!!!!!!!!!<br /><br /><br />Eu acabei de perder o maior post do mundo (mentira, mas ele era longo, e tava legal, e por algum motivo eu selecionei o texto para formatar e tudo simplesmente sumiu) e to com vontade de chorar. Era um post bonitinho, falando como eu tenho me sentindo meio <em>blergh</em> nos últimos dias, e por isso sem vontade de escrever (para não contaminar ninguém com as minhas<em> blerghuisses</em>), e que eu estava atrasada no 30 days song challenge, e que havia sido difícil escolher uma musica que me lembrasse de algum lugar, pq só me ocorriam músicas ruins que me lembravam de lugares ruins, dai eu comecei a pensar ao contrário, pensei em um lugar bom e bazinga! Lembrei da minha viagem para Buenos Aires com a minha melhor amiga Cindy, que foi tudo de bom e maravilhoso, na cidade dos sonhos, com a cia da minha sister do coração (snif, eu tinha feito comentarios engraçados e tão <em>sweets </em>a respeito dela, meleca!!), e que antes de viajarmos haviamos ido assistir 500 days of summer (e dai eu havia falado do filme, @##$%¨&¨%#!!, que era uma graça e sobre como eu havia me identificado com o personagem principal), e que eu havia adorado a<a href="http://500daysmusic.com/"> trilha sonora</a> (The Smiths, Regina Spektor, e mais zilhões de coisas boas), e que apóis baixar o cd e esquecer de entregar para a Cindy durante meses, decidi levar para BsAs qdo fui me encontrar com ela lá, e sem mais nem menos ele virou a trilha sonora da nossa viagem.<br /><br />Mas é claro que eu tinha falado tudo isso com mil e um detalhes, com varias piadinhas sem graça e tudo que eu tinha direito. Mas o destino é cruel e pessoas <em>blergh</em> não devem se manifestar, então vou ser rápida e dizer que, como o desafio é escolher uma música e não um album, eu havia escolhido a música que mais me chamou a atenção na trilha, pela letra gracinha e pelo ritmo que até hoje me faz querer sair dançando no meio da rua - qdo eu não estou querendo destruir computadores que engolhem meus textos, óbvio.<br /><br />Então, sem maiores delongas, Sras. e Srs., <strong>She's Got You High</strong>, de uma banda chamada Mumm-ra, sobre a qual eu nunca me dei ao trabalho de pesquisar, mas que merece o premio de originalidade pelo nome, vamos concordar. tunder, tunder, tundercartsss uhaa!!<br /><br /><iframe height="349" src="http://www.youtube.com/embed/GKypqSL49Pg" frameborder="0" width="560" allowfullscreen=""></iframe><br /><br /><br />E como eu sou boazinha, vou deixar vcs com algumas fotos da viagem - já que tudo que eu escrevi não sobreviveu, fiquem pelo menos com as imagens!!</div><div align="justify"> </div><div align="justify">E <em>blergh </em>para vcs! Hunpf.</div><div align="justify"><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/--3L7ruzmXDI/TcR2j11aXtI/AAAAAAAADWE/Zc4Og8qReE4/s1600/DSC03102.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; width: 400px; height: 300px; text-align: center; display: block; cursor: pointer;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5603734194474344146" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/--3L7ruzmXDI/TcR2j11aXtI/AAAAAAAADWE/Zc4Og8qReE4/s400/DSC03102.JPG" /></a></div></div><div align="center">não, não era uma geleira.</div><div align="center"> </div><div align="center"> </div><div align="center"><br /><br /></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/-h35HhJ-PMIU/TcR25jbG_vI/AAAAAAAADWM/nKDbGxL_wnw/s1600/DSC03103.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; width: 300px; height: 400px; text-align: center; display: block; cursor: pointer;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5603734567489306354" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/-h35HhJ-PMIU/TcR25jbG_vI/AAAAAAAADWM/nKDbGxL_wnw/s400/DSC03103.JPG" /></a>era o mar de nuvens que me levou até lá.<br /><div> </div><div><br /></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/-0HIz3cuZy8w/TcR3IQ-TOzI/AAAAAAAADWU/ur3fUwvyOdQ/s1600/DSC03234.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; width: 300px; height: 400px; text-align: center; display: block; cursor: pointer;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5603734820234672946" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/-0HIz3cuZy8w/TcR3IQ-TOzI/AAAAAAAADWU/ur3fUwvyOdQ/s400/DSC03234.JPG" /></a><div align="center">Camiñito e Dieguito.</div><div align="center"> </div><div align="center"> </div><div align="center"><br /><br /> </div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/-wA1GKT-J3yM/TcR3RTLJThI/AAAAAAAADWc/nx_506eZ5g8/s1600/DSC03213.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; width: 400px; height: 300px; text-align: center; display: block; cursor: pointer;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5603734975444241938" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/-wA1GKT-J3yM/TcR3RTLJThI/AAAAAAAADWc/nx_506eZ5g8/s400/DSC03213.JPG" /></a><p align="center">eu e minha Quilmes.</p><div><br /><br /></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/-Qoj_73sIQys/TcR3bGZ1lEI/AAAAAAAADWk/pRzV5re-r50/s1600/DSC03298.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; width: 400px; height: 300px; text-align: center; display: block; cursor: pointer;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5603735143814894658" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/-Qoj_73sIQys/TcR3bGZ1lEI/AAAAAAAADWk/pRzV5re-r50/s400/DSC03298.JPG" /><p align="center"></p></a><p align="center">e eu e minha sister.<br /></p><p align="center"> </p><p align="center"><br />E por hoje é só pessoal!! =P</p>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/13306829579178628286noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5097018703942099802.post-79093121790490702632011-05-04T00:04:00.002-03:002011-05-04T01:48:27.229-03:00Um breve segundo para agradecer... ah, e o day 05 - a song that reminds you of someone<div align="justify">Quase meia-noite e meia, e eu ainda aqui, tentando escrever o post nº 5 do 30 day Song Challenge, pq afinal de contas eu havia decidido ser fiel ao desafio e escrever um post por dia, e já fiquei para trás nos ultimos dois (pschhhhhh, eu não conto para ninguém, se vcs não contarem). Então eu enfrentei o sono, encarei o cansaço, fiz um sanduíche e uma xícara de nescau, e sentei minha bunda na cadeira da sala para escrever no computador capenga da minha mãe - pq meu netbook chegou hoje, mas veio com defeito na placa wireless e agora eu tenho quase um computador da barbie para escrever coisas no word. Hunpf.<br /><br />Ah tá, o desafio. Mas minha mente se nega a pensar no desafio. Aqui, tremendo de frio (eita terra fria essa Curitiba meu deus!), tomando chocolate quente e ouvindo minha mãe sentada no sofá falando sobre a morte do Bin Laden, eu sinto uma imensa vontade de escrever sobre tudo, e sobre nada ao mesmo tempo. Sinto uma imensa vontade de escrever simplesmente sobre a minha vida, quem sabe para simplesmente agradecer pelo que hoje é - ou melhor, pelo que hoje eu <em>fiz</em> da minha vida. Agradecer pq eu tenho uma mãe com quem eu posso falar sobre o Bin Laden, enquanto assistimos a mais um dos infinitos programas de decoração que ela tanto gosta. Uma mãe que me espera acordada todos os dias, mesmo em dias como hoje, qdo eu chego tarde da noite de uma reunião de trabalho, e pareço mais interessada no computador do que nela. Agradecer pq eu acabei de vir de uma reunião de trabalho, que na verdade foi uma reunião com alguns dos meus melhores amigos, de onde saímos com um argumento pronto e uma possibilidade de trabalharmos juntos e fazer algo em que realmente acreditamos. Agradecer por ter algumas pessoas para chamar de melhores amigos, agradecer por eles terem entrado na minha vida a mais de um ano atrás, e principalmente, por terem ficado nela - sem previsão nenhuma de sair. Agradecer por poder ter amigos que ficarão na minha vida sem previsão de sair, simplesmente pq hoje em dia eu mesma não tenho mais previsão de sair dela, de me mudar, de ter que começar tudo de novo em algum outro canto qquer desse país. Agradecer pq finalmente eu me acostumei a ficar em único lugar, e acreditei que poderia começar projetos a longo prazo, sem aquela sensação absurda de que eu ia ter que largar tudo de uma hora para outra. Agradecer pq graças a ter superado tudo isso eu terminei uma faculdade, onde aprendi coisas maravilhosas que eu nunca vou usar na vida. Mas onde eu conheci algumas das pessoas que hoje em dia são tudo para mim. Agradecer pelo bendito dia em que minha melhor amiga resolveu se inscrever naquele mesmo vestibular e cursar apenas um semestre de faculdade, e agradecer mais ainda por uma noite qquer onde decidimos ficar conversando somente nós duas, ao invés de subir direto para a sala, e descobrimos ali uma afinidade que nunca teria fim e que renderia mais horas de conversa do que a língua humana é capaz de aguentar. Agradecer pq essa mesma amiga consegue conhecer tudo a meu respeito, e ainda assim me amar e respeitar -além de me dizer qdo eu estou surtando e passando dos limites, como ela sempre faz. Agradecer pq graças a ela e a todas as conversas que nós tivemos - e teremos - eu me tornei uma pessoa melhor, que se conhece melhor e que por isso mesmo, surta menos, a cada dia bem menos (baby steps, baby steps). Agradecer pelo dia em que eu me apaixonei por alguém que me fez querer trabalhar com direitos humanos - e que isso tenha me feito muito mais feliz do que a paixão em si. Agradecer pq trabalhar com direitos humanos me rendeu amigos, crenças, uma causa na qual acreditar, e uma Parada anual que é a luz dos meus olhos. Agradecer pelo dia em que nesse mesmo trabalho tivemos a idéia de fazermos alguns documentários, e para isso, contratamos alguns moços bonitos que mexiam com isso em Curitiba. Agradecer pelo dia em que meus atuais chefes entraram em meu antigo escritório com câmera na mão, e eu vi que minha paixão pela sétima arte não tinha morrido no minuto em que eu tranquei a faculdade de Cinema no RJ. Agradecer pq a vida deu voltas e voltas, e de alguma maneira absurda eu acabei, um ano depois, trabalhando para aqueles mesmos moços bonitos que hoje eu chamo de chefes e amigos. Agradecer pq eu achei meu lugar no mundo qdo me meti a fazer produção, e vi que finalmente aquela mania de dar conta de tudo e de resolver os problemas do mundo teria uma função prática e útil. E que todas aquelas contas que eu aprendi a fazer qdo trabalhava no pior emprego do mundo, na tesouraria de uma escola de inglês, serviram para me ensinar a cuidar de uma parte dos projetos que quase ninguém quer saber. Agradecer pq mesmo em crise, eu ainda consigo perceber que eu faço algo que amo, que me completa e que isso é perceptível para quem trabalha comigo - e por isso mesmo eles continuam querendo que eu trabalhe com eles. Agradecer pq mesmo cansada, eu tenho dois filmes para produzir em dois meses, dois roteiros para escrever com meus amigos, vários projetos para tirar do papel e uma tonelada de idéias esperando para ganhar vida. E mesmo qdo minha única vontade é ficar deitada no escuro do meu quarto, todas essas coisas me fazem levantar da cama e encarar minhas responsabilidades de frente, pq meu trabalho, minha reputação como profissional, é o que eu tenho de mais meu nessa vida. Agradecer pq perto daquela menina assustada que eu costumava ser quando era adolescente, com medo de que a vida nunca fosse tão boa qto em meus sonhos, a mulher que eu me tornei conseguiu realizar muito - embora a sensação ainda seja de que é pouco, muito pouco.<br /><br />Agradecer por ser eu mesma, simples assim.<br /><br />Ah..... o desafio. Pois é. Depois dessa sessão de terapia online, difícil pensar em uma música que me lembre alguém.... Pq de todas as pessoas pelas quais eu agradeci aí em cima, de nenhuma delas eu vou realmente lembrar através de uma música. Ah, claro, existe a <a href="http://www.youtube.com/watch?v=mLdxu0PeAGY">Detalhes</a> que eternamente vai lembrar minha <a href="https://www.facebook.com/#!/profile.php?id=100002013936113">mãe</a>, existe toda a trilha do <a href="http://www.youtube.com/watch?v=D2ijPWhckx8&feature=related">500 days of Summer </a>que sempre vai me lembrar das melhores férias da minha vida, em Buenos aires com a minha melhor amiga <a href="https://www.facebook.com/#!/profile.php?id=1109152321">Cindy</a>, existe a <a href="http://www.youtube.com/watch?v=wzbBg7Z5cWM">Lose somebody</a>, do Kings of Leon, que para sempre, ever and ever, vai me fazer lembrar da <a href="https://www.facebook.com/#!/gi.nicaretta">Gi,</a> e de nós duas, às duas da manhã, voltando cansadas e moralmente exaustas de um set de gravação e berrando essa música com os vidros do carro abertos, como se cada palavra de música posta para fora tivesse o poder de aliviar o cansaço e as frustações daquele dia. Existe até a <a href="http://www.youtube.com/watch?v=YlUKcNNmywk">Californication</a>, do Red Hot Chilli Peppers, que me lembra a minha <a href="https://www.facebook.com/#!/janaina.spode">irmã </a>pelo simples fato de que deve ser uma das músicas que ela mais odeia no mundo. Mas não. Não tô afim de falar de nenhuma dessas músicas, nem de nenhuma dessas pessoas (mas coloquei os links para o facebook delas para que mesmo sem que eu fale, vcs possam dar uma espiadinha e conhecer um pouco algumas das pessoas que fazem meu mundo girar).<br /><br />Eu quero mesmo, depois de tanto agradecer por ser eu mesma, é falar é de mim. Quero falar da pessoa que eu fui, ou melhor, das pessoas que eu fui e que me transformaram em quem eu sou hoje. De todas as pessoas que eu já fui, em todos os momentos da minha vida, existe uma que eu guardo junto ao peito. Era uma menina de 18 anos, que jurava que era mulher, e que tinha o mundo aos seus pés - e que como toda menina de 18 anos, ficou com medo e deixou o mundo escorrer por entre os dedos. Mas era uma menina que amava com vontade, que sonhava com vontade, que era forte, muito mais forte do que ela mesma sabia. Era uma menina que havia sobrevivido à adolescência sem nem saber como, e que ainda olhava as estrelas pensando que sua alma gêmea estava em algum canto olhando elas também - e que olhava a lua e via um símbolo mágico, e tinha toda a vontade de compreender os mistérios do universo. Se eu tenho que lembrar de alguém hoje, é dessa menina que eu quero lembrar. E sim, existe uma música que me lembra dela, com tanta clareza que eu posso sentir o cheiro do seu quarto, lembrar do azul das paredes, do calor das noites cariocas, da textura dos botões do rádio velho onde ela colocava a fita cassete onde havia gravado a tal música, direto de um programa qquer da Jovem Pan.<br /><br />Momento para confissão: eu tenho vergonha dessa música. Ela devia era estar no dia dos guilty pleasures ou ainda, no dia da musica que eu costumava amar e agora não gosto mais. Tenho tanta vergonha dessa musica que pensei em dizer que a música q mais me lembra eu mesma naquela época é a <a href="http://www.youtube.com/watch?v=0R0DcUywBrY">Love of my Life</a>, do Santana, cantada pela voz lindaesexyetudodebom do Dave Matthews - que com certeza é a minha música favorita daquela época. Mas não estou falando da minha música favorita, estou falando da música que mais me lembra a menina q eu era naqueles dias. E eu posso lembrar perfeitamente das noites em que eu deixava as imensas janelas do meu quarto (no 11º andar de um daqueles muitos edificios antigos de Niterói) abertas, só para ver a lua gigante sobre a praia, que de tão bonita que era sob o luar, nem parecia tão poluída qto era durante o dia. Lembro com perfeição das noites em que passei olhando a lua como quem olha para um futuro e um universo cheio de possibilidades, enquanto a música no radio dizia "Met you underneath the moon, the night was over much too soon....".<br /><br />Sra. e srs., com vcs, You Stay With Me, de ninguém menos que Ricky Martin. Sim, é brega, e sim, a voz dele é péssima até para um ex-menudo. Mas aquela menina de 18 anos gostava, e é nela que eu quero dormir pensando hoje.<br /><br /><iframe width="425" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/z5v_w9bYPmk" frameborder="0" allowfullscreen></iframe><br /><br /></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/13306829579178628286noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5097018703942099802.post-32892358755470395242011-05-02T12:42:00.002-03:002011-05-02T13:33:14.163-03:00day 04 - a song that makes you sad<div style="text-align: justify;">Aiai. Poxa, uma canção que me deixa triste.....<br /><br /><br />Na verdade eu pensei em duas: a primeira que me ocorreu , é uma das musicas mais lindas de todos os tempos, sobre a qual, para variar, eu já escrevi <a href="http://pequenasbobagenseoutrospassatempos.blogspot.com/2009/04/em-busca-da-noite-perfeita-just-way-you.html">aqui</a>. Essa música fala sobre uma noite perfeita, onde tudo o que vc vai precisar para te fazer feliz pelo resto da sua vida, é a lembrança, a memória daquele instante mágico, daquele sorriso da pessoa amada, daquele momento em que a vida era completa, simplesmente por ter alguém tão especial do seu lado. E é exatamente por isso, que ela me deixa triste. Saudades de algo que eu nunca tive, sabecomoé? Mas daí eu pensei melhor - e Deus sabe que eu estou sempre mudando de idéia e pensando melhor - e eu achei injusto eleger essa música como algo que me deixa triste. Pq sim, ela me deixa triste, melancólica, mas se eu for sincera comigo mesma (<span style="font-style: italic;">oh my</span>!), ela também, bem lá no fundo, desperta em mim um restinho de esperança, uma vontade, uma espécie de desejo, daqueles pedidos que fazemos em silêncio quando vemos uma estrela cadente, e que guardamos num cantinho do peito, para que nem a gente mesmo se lembre - e sinta falta - dele.<br /><br /><br />So <span style="font-style: italic;">no,</span> <span style="font-style: italic;">this one won`t do it</span>. Então daí eu pensei, pensei, pensei, e de repente, lembrei. Lembrei de uma música que eu não escuto a muito tempo, exatamente pq ela, ao contrário da música aí em cima, me faz pensar em tudo o que eu não quero - nem ser, nem ter. É uma música daquelas doloridas, sofridas, que acenam com todo o desespero que qquer um que realmente já amou, sentiu em um momentou ou outro. Ela fala sobre o desespero por compreender a pessoa amada, por saber o que a faria feliz, ou pior, por saber onde foi que você errou, e como vc poderia se moldar, se transformar no que essa pessoa quer, como se isso fosse resolver tudo. E é exatamente esse desespero que me corta o coração e me faz lembrar de quantas vezes eu também já me perguntei todas essas coisas, e quis ser algo que eu não era, na tentativa de ser amada. Essa música para mim, é a música da negação, daquele momento estúpido onde não vemos que não importa o que a gente faça - se sabemos ou não quais são as cores e as coisas que prenderiam aquela pessoa - pq essa pessoa simplesmente não nos quer. Simples assim. (Mas é claro que nunca é simples assim).<br /><br />Hoje em dia, isso me dá um medo danado, sabia? Talvez até maior do que o medo de ficar sozinha. Fico apavorada com a possibilidade de me pegar em algum momento, pensando em como eu poderia mudar para tentar ser algo que eu não sou - alguém que eu não sou - para conquistar um amor de uma pessoa que na verdade, nunca me quis (pq afinal se me quisesse, eu não precisaria ser nada mais além do que eu mesma). <br /><br />E é exatamente por isso que essa música nunca falha em me deixar triste, com uma vontade imensa de chorar e uma melancolia que não tem fim. Pq me dá medo - medo de todas as vezes na vida, em que eu ainda vou me pegar perguntado "Será que você ainda pensa em mim?"...<br /><br />Meleca né??<br /><br />Sras. e Srs., com vcs, Quase um Segundo, composta por Herbert Vianna, mas cantada por Cazuza - pq foi através da voz dele que eu a escutei pela primeira vez, e pq ninguém cantava uma tristeza como ele...<br /></div><br /><iframe src="http://www.youtube.com/embed/CXQguqHjDlI" allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" width="425"></iframe><br /><br /><div style="text-align: center;">"Eu queria ver no escuro do mundo<br /></div><p style="text-align: center;"> Aonde está o que você quer<br /> Pra me transformar no que te agrada<br /> No que me faça ver<br /> Quais são as cores e as coisas pra te prender<br /> Eu tive um sonho ruim e acordei chorando<br /> Por isso eu te liguei</p><div style="text-align: center;"> </div><p style="text-align: center;">Será que você ainda pensa em mim?<br /> Será que você ainda pensa?</p><div style="text-align: center;"> </div><p style="text-align: center;">Ás vezes te odeio por quase um segundo<br /> Depois te amo mais<br /> Teus pêlos, teu gosto, teu rosto, tudo<br /> Tudo que não me deixa em paz</p><div style="text-align: center;"> </div><p style="text-align: center;">Quais são as cores e as coisas pra te prender?<br /> Eu tive um sonho ruim e acordei chorando<br /> Por isso eu te liguei</p><div style="text-align: center;"> Será que você ainda pensa em mim?<br /> Será que você ainda pensa?"<br /></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/13306829579178628286noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5097018703942099802.post-74727092857485775272011-04-30T01:49:00.002-03:002011-04-30T01:58:16.687-03:00day 03 - a song that makes you happyNa verdade, eu tenho algumas músicas que sempre colocam um sorriso no meu rosto. Mas tem uma em especial, que nunca falha em me fazer sentir leve, feliz, quase <em>sexy - in a very, very happy way. </em><br />;)<br /><br />Como eu já havia escrito um post sobre ela láááá em 2009, resolvi copiar ele aqui, inclusive com um quadro, que não tem nada a ver com o desafio, mas que me ajuda a explicar o pq eu gosto tanto dessa música....<br /><br />Sras. e Srs., <em>Lets do it.</em><br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_cQ7DNEgqOm0/Sr0xyWEbnhI/AAAAAAAAAmk/lUbW14gbgH8/s1600-h/birds1.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 122px; CURSOR: pointer" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5385515470392368658" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_cQ7DNEgqOm0/Sr0xyWEbnhI/AAAAAAAAAmk/lUbW14gbgH8/s320/birds1.jpg" /></a><br /><br />Eu simplesmente amo essa música, por causa dessa cena deliciosa de um dos clássicos sessão da tarde da minha infância....<br /><br /><br /><object width="425" height="344"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><br /><br /><embed src="http://www.youtube.com/v/07gneQSbK5o&hl=pt-br&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br /><br /><br />Qdo ouvi a versão em português com a Elza Soares e o Chico, amei mais ainda....<br /><br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/VwFSgAhZzK4&hl=pt-br&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><br /><br /><embed src="http://www.youtube.com/v/VwFSgAhZzK4&hl=pt-br&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br /><br />Sabe qdo uma música te faz bem, faz tudo parecer mais simples? <span style="FONT-STYLE: italic">Just like love should be</span>??<br /><br />E então, dei de cara com essa imagem aí em cima, a combinação do meu quadro favorito, com uma das minhas músicas prediletas.... Engraçado que este quadro para mim (e todas as versões desse "O Beijo" do Klimt) representa o amor em sua forma mais sofrida, necessária, entregue. Enquanto a música, é o amor sacaninha, gostosinho, aquela coisa tudo de bom que coloca um sorriso na sua cara e te faz ficar de bem com a vida.<br /><br />Gostei da combinação inusitada dos dois. E nessas fases de epifanias desvairadas, fico pensando se dá mesmo, para combinar tudo isso na vida real.... Será?<br /><br /><br /><br /><h3 style="TEXT-ALIGN: center; COLOR: rgb(255,102,102)">Let's do It (let's Fall In Love)<br /><br /></h3><br /><br /><div style="TEXT-ALIGN: center"><span style="COLOR: rgb(255,102,102)">Birds do it, bees do it </span><br /><span style="COLOR: rgb(255,102,102)">Even educated fleas do it </span><br /><span style="COLOR: rgb(255,102,102)">Let's do it, let's fall in love </span><br /><br /><span style="COLOR: rgb(255,102,102)">In Spain, the best upper sets do it </span><br /><br /><span style="COLOR: rgb(255,102,102)">Lithuanians and Letts do it </span><br /><span style="COLOR: rgb(255,102,102)">Let's do it, let's fall in love </span><br /><br /><span style="COLOR: rgb(255,102,102)">The Dutch in old Amsterdam do it </span><br /><span style="COLOR: rgb(255,102,102)">Not to mention the Fins </span><br /><span style="COLOR: rgb(255,102,102)">Folks in Siam do it - think of Siamese twins </span><br /><br /><span style="COLOR: rgb(255,102,102)">Some Argentines, without means, do it </span><br /><span style="COLOR: rgb(255,102,102)">People say in Boston even beans do it </span><br /><span style="COLOR: rgb(255,102,102)">Let's do it, let's fall in love </span><br /><br /><span style="COLOR: rgb(255,102,102)">Romantic sponges, they say, do it </span><br /><span style="COLOR: rgb(255,102,102)">Oysters down in oyster bay do it </span><br /><span style="COLOR: rgb(255,102,102)">Let's do it, let's fall in love </span><br /><br /><span style="COLOR: rgb(255,102,102)">Cold Cape Cod clams, 'gainst their wish, do it </span><br /><span style="COLOR: rgb(255,102,102)">Even lazy jellyfish, do it </span><br /><span style="COLOR: rgb(255,102,102)">Let's do it, let's fall in love </span><br /><br /><span style="COLOR: rgb(255,102,102)">Electric eels I might add do it </span><br /><span style="COLOR: rgb(255,102,102)">Though it shocks em I know </span><br /><span style="COLOR: rgb(255,102,102)">Why ask if shad do it - Waiter bring me </span><br /><span style="COLOR: rgb(255,102,102)">"shad roe" </span><br /><br /><span style="COLOR: rgb(255,102,102)">In shallow shoals English soles do it </span><br /><span style="COLOR: rgb(255,102,102)">Goldfish in the privacy of bowls do it </span><br /><span style="COLOR: rgb(255,102,102)">Let's do it, let's fall in love </span><br /><br /><br /><br /><div style="COLOR: rgb(153,0,0)" id="cabecalho" class="cor_2"><br /><br /><div style="font-size:127.7%;"><br /><br /><h1 id="identificador_musica"><span style="font-size:180%;">Façamos</span></h1></div><br /><br /><h2><span style="font-size:100%;"><a id="identificador_artista" href="http://letras.terra.com.br/elza-soares/">Elza Soares</a></span></h2><small>Composição: Chico Buarque</small> </div><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Os cidadãos no japão, fazem</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Lá na china um bilhão, fazem</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Façamos, vamos amar!</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Os espanhóis, os lapões, fazem</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Lituanos e letões, fazem</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Façamos, vamos amar!</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Os alemães em berlim, fazem</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">E também lá em bonn...</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Em bombaim, fazem</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Os hindus acham bom.</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Nisseis, nikeis e sanseis, fazem</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Lá em são francisco muitos gays fazem</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Façamos, vamos amar!</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Os rouxinóis e os saraus fazem</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Picantes pica-paus fazem</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Façamos, vamos amar!</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Os jaburus no pará, fazem</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Tico-ticos no fubá, fazem</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Façamos, vamos amar!</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Chinfrins galinhas afins fazem</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">E jamais dizem não...</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Corujas, sim, fazem</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Sábias como elas são</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">E os perus, todos nus, fazem</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Gaviões, pavões e urubus, fazem</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Façamos, vamos amar!</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Dourados do solimões, fazem</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Camarões e camarães, fazem</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Façamos, vamos amar!</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Piranhas, só por fazer, fazem</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Namorados, por prazer, fazem</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Façamos, vamos amar!</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Peixes elétricos bem, fazem</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Entre beijos e choques...</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Garçons também fazem</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Sem falar nos hadocs</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Salmões no sal, em geral, fazem</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Bacalhaus do mar em portugal, fazem</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Façamos, vamos amar</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Libélulas e nambus, fazem</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Centopéias sem tabus, fazem</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Façamos, vamos amar!</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Os louva-deuses, por fé, fazem</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Dizem que bichos de pé, fazem</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Façamos, vamos amar!</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">As taturanas também fazem</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Um amor incomum</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Grilos, meu bem, fazem</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">E sem grilo nenhum.</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Com seus ferrões, os zangões, fazem</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Pulgas em calcinhas e calções, fazem</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Façamos, vamos amar!</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Tamanduás e tatus, fazem</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Corajosos cangurus, fazem</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Façamos vamos amar!</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Coelhos só e tão só, fazem</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Macaquinhos no cipó, fazem</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Façamos, vamos amar</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Gatinhas com seus gatões,fazem</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Dando gritos de ais...</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Os garanhões fazem,</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Esses fazem demais</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Leões ao léu, sob o céu, fazem</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Ursos lambuzando-se no mel, fazem</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Façamos, vamos amar!</span><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">Façamos, vamos amar!!</span> </div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/13306829579178628286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5097018703942099802.post-59562470909612167192011-04-29T12:22:00.005-03:002011-04-29T18:23:12.668-03:00day 02 - your least favorite song<div style="text-align: justify;"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">Hunpf</span>. Infelizmente, não sofri tanto para chegar a uma conclusão sobre qual música seria essa.<br /><br />Na verdade, a primeira que me ocorreu foi uma que para mim, assim como a minha <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">recém</span> eleita música favorita, tem o poder de me transportar - só que dessa vez, para os portões do que foi o inferno da minha ainda breve (<span style="font-style: italic;"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">hopefully</span></span>) existência.<br /><br />Essa música foi na verdade a trilha sonora do que meu pequeno <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">little</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">trash</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">movie</span> particular, o qual eu gosto de chamar de 2001 - Uma <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">Odisséia</span> na <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">Bahia</span>. <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">Recém</span> chegada dos EUA, acabei tendo que me mudar para Porto Seguro com meus pais, e <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9">voilà</span>, me tornei a única pessoa que foi para a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_10">Bahia</span> e voltou <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_11">estressada</span>, com uma <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_12">gastritequaseúlcera</span> e com um imenso ódio no coraçãozinho por <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_13">axé</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_14">music</span>. Então, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_15">qdo</span> tive que pensar em uma música que eu realmente detestasse, nada mais natural do que lembrar da canção do inferno que era repetida, 24 horas por dia, em carros de som que insistiam em estacionar em frente ao hotel onde eu trabalhava como chefe de recepção, enquanto eu olhava aquele lindo mar azul do outro lado da rua, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_16">maquiada</span> feito uma arara, usando a meia calça mais quente do mundo e trepada no salto mais <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_17">desconfortável</span> da minha vida. Super tropical e baiano. Mas quando eu achava que nada no mundo poderia ser pior do que essa Bomba (literalmente) que soava como um <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_18">mantra</span> para o meu desespero - se <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_19">vc</span> tem altas tendências masoquistas e gosta de sofrer, clique <a href="http://www.youtube.com/watch?v=NwafzN9frFE&feature=related">aqui</a> - lembrei que na verdade, existia sim, uma música que ainda mais do que essa, me fazia querer furar meus tímpanos cada vez que eu, por puro acidente ou maldade do universo, a escutava.<br /><br />Era uma vez, em uma <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_20">cidadezinha</span> do interior do Paraná, divisa com Santa Catarina, uma jovem adolescente que por motivos além da compreensão humana, desenvolveu uma devastadora paixão por um dos <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_21">playboys</span> da cidade - que obviamente, nunca soube que ela existia, embora tenha ficado com todas suas amigas na época (felizmente quase todas ainda permanecem suas amigas hoje em dia). Não fosse o bastante todo esse sofrimento, nossa jovem heroína ainda contava, no seu seio familiar, com pessoas amáveis e sem noção, que não se tolhiam ao tirar <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_22">sarro</span> de sua fracassada vida amorosa sempre que podiam. E sim, estou falando dessas criaturas horrorosas às quais temos que chamar de irmãos. Acontece que o tal <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_23">objeto</span> da paixão de nossa <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_24">protagonista</span> era filho de fazendeiros da região, que quem diria, plantavam batatas. E este mero fato serviu para que a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_25">piormusicadetodosostemposinfinitosdomundo</span> fosse eleita como trilha sonora do escárnio dirigido à nossa sofredora mocinha. E sim, eu sei que preciso de terapia.<br /><br />A música, uma mistura horrenda de pagode com <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_26">sertanejo</span> (e há quem diga que o que é ruim não pode piorar), dizia algo como "Apesar de colher as batatas da terra... Com essa mulher eu vou até pra guerra". E com essa única estrofe, nossa heroína sofreu por anos sem fim, muito depois de ter se mudado da pequena cidade e de ter esquecido até mesmo o nome do fulano. Mas como toda boa tortura nunca acaba, alguns anos depois, nossa heroína realizava seu grande sonho na vida - ir passar uma temporada nos EUA, acompanhada de sua irmã. Chegando lá, fascinada com tudo, ela resolve ir visitar o Museu de História Natural em <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_27">New</span> York, uma das coisas mais lindas, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_28">embasbacantes</span> e maravilhosas do planeta (especialmente para ela que sempre foi viciada em historia e todas as coisas <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_29">nerds</span> relacionadas). Chegando no museu, e se sentindo como Neil <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_30">Armstrong</span> pisando na Lua, ela e sua irmã decidem entrar na <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_31">lojinha</span> do local (afinal elas eram brasileiras e adoravam uma <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_32">lojinha</span>). E <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_33">qdo</span> ela entra na <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_34">lojinha</span>..... <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_35">Nãããããooooooooooooooooooo</span>!!!!! <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_36">Simmmmmmmmmmmmmmmmmmm</span>!!!! Dos auto falantes escondidos nos cantos mais remotos daquelas <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_37">lojinha</span>, saía uma voz <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_38">anasalada</span> cantando "E digo o que ela significa pra mim... Ela é um morango aqui no nordeste... Tu sabes não existe sou cabra da peste... Apesar de colher as batatas da terra...".<br /><br />Sério. Tenho uma testemunha viva (que por algum milagre, não morreu engasgada de tanto rir <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_39">qdo</span> escutou a maldita música). Mal sabia eu que a tal <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_40">lojinha</span> do Museu gostava de dedicar cada dia para um país, sintonizando em <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_41">radios</span> que tocassem as músicas típicas do local escolhido durante um dia..... Mas até hoje, mais de 12 anos depois, eu ainda lembro da sensação absurda de que o inferno existia, e que ele havia me perseguido até Nova Iorque. Por isso essa música tem que ganhar o troféu da mais detestada de todos os tempos. <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_42">Pq</span> além de ser péssima, de extremo mal gosto, ter uma letra absurda e uma voz irritante, ela conseguiu contaminar um dos momentos mais incríveis da minha vida. Preciso falar mais?<br /><br />Sras. e <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_43">Srs</span>., com <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_44">vcs</span>, a pior música da história. (e sim, eu vou <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_45">compartilhar</span>, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_46">pq</span> amigo que é amigo, sofre junto. e tenho dito!!! :P)<br /><br /><iframe src="http://www.youtube.com/embed/kE9SSjHOYtc" allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" width="425"></iframe><br /></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/13306829579178628286noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-5097018703942099802.post-84106329342424303182011-04-28T23:52:00.004-03:002011-04-28T23:59:20.938-03:00Sobre esteriotipos...<span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; "><p style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; text-align: left; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; line-height: 1.5em; color: rgb(51, 51, 51); "><object width="446" height="326"><param name="movie" value="http://video.ted.com/assets/player/swf/EmbedPlayer.swf"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowScriptAccess" value="always"><param name="wmode" value="transparent"><param name="bgColor" value="#ffffff"> <param name="flashvars" value="vu=http://video.ted.com/talks/dynamic/ChimamandaAdichie_2009G-medium.flv&su=http://images.ted.com/images/ted/tedindex/embed-posters/ChimamandaAdichie-2009G.embed_thumbnail.jpg&vw=432&vh=240&ap=0&ti=652&lang=por_pt&introDuration=15330&adDuration=4000&postAdDuration=830&adKeys=talk=chimamanda_adichie_the_danger_of_a_single_story;year=2009;theme=women_reshaping_the_world;theme=words_about_words;theme=speaking_at_tedglobal2009;theme=the_creative_spark;theme=master_storytellers;event=Master+Storytellers;tag=Culture;tag=africa;tag=book;tag=storytelling;tag=third+world;tag=writing;&preAdTag=tconf.ted/embed;tile=1;sz=512x288;"><embed src="http://video.ted.com/assets/player/swf/EmbedPlayer.swf" pluginspace="http://www.macromedia.com/go/getflashplayer" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" bgcolor="#ffffff" width="446" height="326" allowfullscreen="true" allowscriptaccess="always" flashvars="vu=http://video.ted.com/talks/dynamic/ChimamandaAdichie_2009G-medium.flv&su=http://images.ted.com/images/ted/tedindex/embed-posters/ChimamandaAdichie-2009G.embed_thumbnail.jpg&vw=432&vh=240&ap=0&ti=652&lang=por_pt&introDuration=15330&adDuration=4000&postAdDuration=830&adKeys=talk=chimamanda_adichie_the_danger_of_a_single_story;year=2009;theme=women_reshaping_the_world;theme=words_about_words;theme=speaking_at_tedglobal2009;theme=the_creative_spark;theme=master_storytellers;event=Master+Storytellers;tag=Culture;tag=africa;tag=book;tag=storytelling;tag=third+world;tag=writing;"></embed></object></p><p style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; text-align: left; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; line-height: 1.5em; color: rgb(51, 51, 51); "><br /></p><p style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; text-align: left; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; line-height: 1.5em; color: rgb(51, 51, 51); "><br /></p><p style="text-align: left; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; line-height: 1.5em; "><span class="Apple-style-span" >A alguns dias dei de cara com esse video simplesmente incrivel. chega a ser engraçado me deparar meio que por acidente, com uma fala que consegue resumir, em poucos minutos, tudo aquilo que eu saí da faculdade querendo dizer.... o video fala sobre a criação de esteriótipos e do perigo de termos apenas uma versão de algo - seja de fatos ou de culturas.</span></p><p style="text-align: left; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; line-height: 1.5em; "><span class="Apple-style-span" ><br /></span></p><p style="text-align: left; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; line-height: 1.5em; "> </p><p style="text-align: left; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; line-height: 1.5em; "><span class="Apple-style-span" >falei muito disso na minha monografia, desta relação entre poder e cultura, e de como o poder acaba moldando o imaginário popular - e criando versões únicas e verdadeiras de povos, nações e da própria história. não consegui evitar de sorrir qdo ela fala, no final do video, sobre nollywood, a industria de cinema nigeriana (a maior do mundo em numero de produções), pois lembrei de ver a mesma reação descrita por ela, em meu orientador, ao ler meu capitulo que falava sobre como essa industria estava revolucionando o mercado e a imagem dos nigerianos. mesmo ele, professor de antropologia, nunca havia ouvido falar dessa industria, e ficou espantando ao saber que um país africano havia sido responsável por um boom cultural dessas proporções. mesmo ele - profundo entendedor das diferenças culturais do mundo - em um primeiro instante se chocou com a quebra deste paradigma: o da miséria econômica e cultural africana.</span></p><p style="text-align: left; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; line-height: 1.5em; "><span class="Apple-style-span" ><br /></span></p><p style="text-align: left; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; line-height: 1.5em; "> </p><p style="text-align: left; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; line-height: 1.5em; "><span class="Apple-style-span" >qtas vezes, em sala de aula, nos deparamos com colegas e até mesmo professores se referindo à Africa como sendo um único país, uma massa homogênea de pobreza e falta de perspectivas? e o fato de estarmos pagando para aprendermos exatamente as diferenças entre culturas que tanto permeiam as relações internacionais só tornava tudo mais ridiculo.</span></p><p style="text-align: left; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; line-height: 1.5em; "><span class="Apple-style-span" ><br /></span></p><p style="text-align: left; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; line-height: 1.5em; "> </p><p style="text-align: left; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; line-height: 1.5em; "><span class="Apple-style-span" >mas o que eu mais gostei desse vídeo (e depois de tanto texto, talvez vcs até percam a vontade de ver o tal vídeo), foi a percepção de que o discurso sobre o perigo das histórias únicas e da criação de esteriótipos serve não somente para povos e suas culturas, mas tbem para pessoas e comunidades. para mim, foi inevitável pensar no esteriótipo perpetuado pela mídia (e encravado no imaginário popular) dos gays afeminados e lésbicas masculinizadas. como dito no vídeo, "o problema com esteriótipos não é que eles estejam errados - apenas são incompletos". esteriótipos são limitadores, fazem com que rótulos maquineístas sejam estampados em letras garrafais sobre uma diversidade infinita de pessoas e costumes. como Chimamanda Adichie fala, esteriótipos e histórias únicas enfatizam somente as diferenças, e fazem com que as similaridades, as características compartilhadas que proporcionariam a compreensão e aceitação, sejam ignoradas. todo mundo sabe que é da natureza humana temer o que lhe é estranho, diferente. e esteriótipos nada mais são do que a exaltação da diferença. é a perpetuação de esteriótipos que faz com que no mundo pós 11 de setembro, todo árabe seja considerado, até que prove o contrário, um possível terrorista. é o esteriótipo que faz com que todas as mulheres de véu sejam consideradas ou possíveis mulheres bombas, ou inevitáveis vítimas de uma sociedade patriarcal e dominadora - como se não fosse possível que, por algum motivo (quase incompreensível para mim mesma, eu confesso), elas achassem um direito seu professar sua religião e sua fé através de suas vestimentas.</span></p><p style="text-align: left; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; line-height: 1.5em; "><span class="Apple-style-span" ><br /></span></p><p style="text-align: left; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; line-height: 1.5em; "> </p><p style="text-align: left; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; line-height: 1.5em; "><span class="Apple-style-span" >latinos (com cara de latinos e não com traços de seus antepassados europeus) querendo visitar países de "primeiro mundo", com certeza serão futuros imigrantes ilegais. gays não são aptos a trabalhos braçais ou que exijam imposição da força física ou de caráter - como o serviço militar por exemplo. artistas são pessoas que não queriam trabalhar "de verdade" e resolveram passar a vida vivendo o hobby das pessoas sérias. direitos humanos são para presos e bandidos. japoneses tem a obrigação de serem viciados em tecnologia e super inteligentes. argentinos são arrogantes e mal educados. pessoas acima do peso são preguiçosas e incapazes. e por aí vai.</span></p><p style="text-align: left; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; line-height: 1.5em; "><span class="Apple-style-span" ><br /></span></p><p style="text-align: left; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; line-height: 1.5em; "> </p><p style="text-align: left; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; line-height: 1.5em; "><span class="Apple-style-span" >sem que percebamos, nosso dia-a-dia é preenchido pela perpetuação destes esteriótipos - consagrados por indústrias midáticas que nada mais são do que representações do poder vigente. os esteriótipos fazem com que direitos civis sejam cerceados ou negados, fazem com que o peculiar e diferente, se transforme em estranho e amedrontador. e pode parecer quase impossível nos vermos livres deles, mas não é. o Brasil por exemplo, aos poucos consegue quebrar sua imagem de país tropical, fornecedor de bundas, caipirinha e futebol, e se provar uma potência econômica, capaz de liderar seus irmãos em desenvolvimento. se um país gigantesco pode, pq nós também não? eu pessoalmente, acabei de decretar que esteriótipo é uma das piores e mais cruéis palavras do meu vocabulário. e vc, que tal quebrar alguns esteriótipos hoje?</span></p></span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/13306829579178628286noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-5097018703942099802.post-30131424162610778192011-04-28T13:11:00.008-03:002011-04-28T16:07:42.072-03:0030 Day Song Challenge - e a volta dos que não foram<div style="text-align: justify;">Hoje acordei com vontade de escrever, o que não acontecia a muito tempo. Mentira. Eu sempre acordo com vontade de escrever - mas de alguma maneira essa vontade sempre me escapa entre o banho e a lista mental de todas as coisas que eu tenho que fazer assim que chegar ao trabalho....<br /><br />Mas ao contrário do que acontece em todos meus pequenos dias comuns, hoje essa vontade não passou. Pelo contrário, cresceu. Cresceu tanto que virou motivo para almoçar no trabalho, criar vergonha na cara, e aproveitar os poucos momentos de tranquilidade para colocar meus dedinhos gorduchos para trabalhar. Na verdade essa vontade toda de voltar a postar aqui já vinha desde o começo do ano (como o post abaixo não me deixa negar), mas depois de toda a boa intenção que me fez escrever após quase dois anos, vieram as gravações do filme "Medo de Sangue", produzido por mim (prometo escrever sobre ele em breve), vieram outros compromissos, veio uma preguiça danada, veio.... Bom, veio tudo aquilo que meu cerebrozinho usa de desculpa para adiar metade das coisas que eu gostaria de fazer na vida.<br /><br />Mas assim como no dia anterior ao meu último post, ontem eu dei de cara com um <a href="http://coisasgeek.com.br/">blog fantástico</a>, que como todos os blogs fantásticos que eu encontro (como o <a href="http://batatatransgenica.wordpress.com/">Pensamentos de Uma Batata Transgênica</a>, no qual sou viciada, ou o <a href="http://owlsroof.blogspot.com/">Coruja em Teto de Zinco Quente</a>, onde eu descobri sobre o Coisas Geek de Um Hobbit Inútil), me deu um alívio infinito por saber que eu não sou o único serzinho neurótico do mundo que gosta de devaneios sobre - bom, sobre tudo e todos - e mais que isso, me deu uma vontade louca de voltar a escrever esses meus devaneios aqui, mesmo que ninguém leia (ohh mundo cruel).<br /><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-style: italic;">(Pausa para comentário: onde esse povo encontra os nomes para esses blogs, peloamordedeus!!! Como não adorar logo de cara um blog chamado Coisas Geek de Um Hobbit Inútil???, mas enfim, voltando ao post....</span></span>)<br /><br />Então, uma vez que a vontade de voltar a escrever havia persistido após o café da manhã, era hora de arregaçar as mangas e botar a cachola e o blog para funcionar. Mas antes precisei vir fazer uma faxina na casa, aprender tudo sobre os novos botõezinhos do blogspot e fazer um extreme makeover recontrução total na cara do blog. Tá, não tão extreme assim, mas ficou tão mais bonitinho não é mesmo?? :)<br /><br />O tema do novo post, eu já tinha: e não, não era sobre voltar a escrever, embora eu tenha conseguido escrever 4 parágrafos sobre isso. No mesmo blog fantástico que eu descobri ontem, descobri também uma brincadeirinha bem bacaninha que esta rolando pelo facebook, um desafio para vc listar 30 músicas durante 30 dias, conforme as instruções diárias encontradas <a href="https://www.facebook.com/pages/30-Day-Song-Challenge/120874111270003#%21/pages/30-Day-Song-Challenge/120874111270003?sk=info">aqui</a>. Como eu simplesmente adoro essas listinhas, e um desafio de 30 dias que me fara postar diariamente pareceu perfeito para "incentivar"a disciplina que eu obviamente não possuo, achei que melhor, não poderia ficar.<br /><br />Até ler qual seria a primeira musica que eu deveria postar no desafio.<br /><br /><span style="font-weight: bold;font-size:130%;" >day 01 - <span style="font-style: italic;">your favorite song</span></span><br /><br />Hã?? Como assim??? Música favorita?? Ever and ever?? Primeiro pensamento: como diabos eu vou ser capaz de escolher uma musica favorita meudeusdoceu?? Segundo pensamento: como diabos eu passei 29 anos sem saber qual era a minha música favorita, putaquepariu???<br /><br />Enfim, como eu não sou mulher de fugir de desafios (e ontem eu fiz a cag -er, quer dizer, burrada, de dizer para uma ou duas pessoas que eu iria voltar a postar, inclusive para o autor daquele tal blog legal), respirei fundo e decidi pensar. E revirar meus cds, meu mp3, meu cerebro abotoado. Pq assim, uma música favorita é.... É tudo. É como escolher a melhor memória que vc gostaria de engarrafar para poder mostrar para seus netos, como escolher qual o melhor perfume que você já sentiu na vida, o melhor beijo, a imagem que vc gostaria de levar impressa na retina na hora de morrer. O Enrique (o tal autor do tal blog), ao descrever a dificuldade em encontrar sua música favorita, falou que ela deveria ser mais do que um lembrete de um momento marcarte, de uma pessoa ou de uma situação. A música favorita deveria sobreviver a tudo e a todos e reinar absoluta sobre todas aquelas coisas horríveis e maravilhosas pelas quais todo mundo passa. Mas para mim, mais do que isso, minha música favorita teria que ter o poder de me transportar além dessas coisas todas, quase como se me protegendo do meu próprio cerebrozinho neurótico toda vez que a agitação extrema desse ameaçasse pifar a cachola. E então, não mais do que de repente, ficou claro para mim.<br /><br />Existe uma música, que não importa aonde eu esteja, com quem eu esteja, ou como eu esteja me sentindo, eu fecho os olhos para escutar. É uma música que eu poderia muito bem dizer que me descreve, porém não é bem isso. É simplesmente uma música que faz com que meu peito estufe, meu cérebro simplesmente pare, e meus lábios comecem a cantarolar sem nem ao menos saber a letra toda (e sim, pasmem, se eu tivesse que cantar essa música em um karaokê, além de fazer a humanidade desejar ter nascido surda, eu não saberia cantar ela inteira). É uma música que me transporta, me alivia, me consola. Me conforta. E eu não preciso nem estar querendo gritar, como a mocinha do clipe. Precisa mais do que isso para uma música ser a sua favorita, de todos os tempos?<br /><br />Sras. e Srs., com vcs, <span style="font-style: italic; font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 255);">Under Pressure</span>, do Queen.<br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=xtrEN-YKLBM"><br /><iframe src="http://www.youtube.com/embed/xtrEN-YKLBM" allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" width="425"></iframe></a><br /><br /><br />Não é só a letra (embora ela seja genial), não é só a melhor introdução de todos os tempos, é tudo junto, misturado, aomesmotempoagora. É como se toda a neurose da minha vida - e do mundo à minha volta - fosse traduzida na voz estridente do Freddy Mercury, e ao invés de me deixar mais angustiada, tivesse o poder de me deixar calma, confortada. Compreendida. Incrível, não é mesmo??<br /><br /><br />"That's Ok<br />It's the terror of knowing<br />What the world is about<br />Watching some good friends<br />Screaming 'Let me out'<br />Pray tomorrow gets me higher...<br />Turned away from it all like a blind man<br />Sat on a fence but it don't work<br />Keep coming up with love<br />but it's so slashed and torn <p>Why - why - why ?<br />Love love love love love</p> Insanity laughs under pressure we're cracking<br />Can't we give ourselves one more chance<br />Why can't we give love that one more chance?<br />Why can't we give love...?"<br /><br /><br /></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/13306829579178628286noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5097018703942099802.post-61152454500643516492011-02-07T22:58:00.002-02:002011-02-07T23:03:15.755-02:00Acho que vou ressuccitar o blogEncontrei tanto blog interessante nos ultimos dias, e tenho sentido tanta vontade de escrever.... Que acho que vou ressuscitar o blog. <a href="http://www.youtube.com/lucianocoelho#p/u/4/4TmKW-s8HZc">Filme novo </a>sendo lançado, filme novo para ser gravado - e com minha digníssima pessoa fazendo a direção de produção - ou seja, muita coisa nova acontecendo, e pq desperdiçar a chande de falar disso tudo?<br />Mas com certeza, antes vou fazer um limpa por aqui, apagar algumas coisas que não fazem mais sentido, e mudar um pouco a cara da 'casa'.<br />Vamos ver no que vai dar!<br />;)Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/13306829579178628286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5097018703942099802.post-84432514735872703492009-12-26T00:06:00.004-02:002009-12-26T00:09:30.543-02:00How do I intend to live 2010??<a href="http://paulocoelhoblog.com/e-cards-en/"><img style="WIDTH: 420px; HEIGHT: 231px" height="368" src="http://paulocoelhoblog.com/images/eCard/eCard18.jpg" width="630" /></a>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/13306829579178628286noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5097018703942099802.post-51561106970977665162009-11-20T14:48:00.008-02:002009-11-20T15:34:33.378-02:00Olho Vivo lança quatro novas produções na Cinemateca de Curitiba<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_cQ7DNEgqOm0/SwbPm6Y1pVI/AAAAAAAAAr8/_dqE2GIEbe0/s1600/Fic%C3%A7%C3%A3o+Viva+4.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 218px; height: 400px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_cQ7DNEgqOm0/SwbPm6Y1pVI/AAAAAAAAAr8/_dqE2GIEbe0/s400/Fic%C3%A7%C3%A3o+Viva+4.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5406236670120273234" border="0" /></a><p class="MsoNormal" style="text-align: center; color: rgb(255, 255, 255);" align="center"><b><span style=";font-family:Arial;font-size:85%;" ><span style="font-weight: bold;font-size:11;" ><span style="font-size:130%;"><span style="font-size:180%;">Olho Vivo</span> lança<br /></span></span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center; color: rgb(255, 255, 255);" align="center"><b><span style=";font-family:Arial;font-size:85%;" ><span style="font-weight: bold;font-size:11;" ><span style="font-size:130%;">quatro novas produções na Cinemateca de Curitiba<br /></span></span></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; color: rgb(255, 255, 255);" align="center"><span style="font-size:100%;"><i><span style="font-family:Arial;"><span style="font-style: italic;">Curtas-metragens e documentário são resultado do projeto Ficção Viva<o:p></o:p></span></span></i></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 255);"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" ><o:p> </o:p>Após mais de um ano de pesquisas e trabalho atrás das câmeras, chegam esta semana às telas curitibanas as produções realizadas pelo projeto Ficção Viva, iniciativa do Projeto Olho Vivo que se propõe a desenvolver ficção a partir de elementos documentais. Trata-se dos curtas-metragens “<span style="font-weight: bold;">Um Vestido e um Amor”, “Retrato de Família”, “Betes</span>” e do documentário <span style="font-weight: bold;">“As Pessoas e as Coisas”</span>, que estreiam nos dias 25 e 26 de novembro, na Cinemateca de Curitiba, com sessões gratuitas às 20h e 21h30. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 255);"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" ><o:p> </o:p>Resultado de um processo criativo pioneiro que integra organicamente as áreas de roteiro, interpretação e câmera, os filmes usam como pano de fundo a capital paranaense seja para analisar as delicadas inter-relações que as pessoas mantêm em seu círculo familiar bem como as experiências que estes personagens constroem a partir de objetos do cotidiano. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 255);"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" >A primeira situação é exposta em “Retrato de Família”, que tem direção de Marcelo Munhoz e mostra o frágil equilíbrio entre um aposentado e sua família após um derrame e a contratação de uma enfermeira, e também em “Betes”, de Bruno Manfredi e do estreante Vinicius Mazzon, no qual antigos conflitos entre dois irmãos vêm à tona durante um jogo. Já em “Um Vestido e um Amor”, dirigido por Luciano Coelho, é a peça de roupa do título o motivo de uma misteriosa história que se passa numa loja de roupas usadas.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 255);"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" ><o:p> </o:p>As três ficções tiveram ponto de partida no documentário “As Pessoas e as Coisas”, que entrevistou colecionadores, antiquaristas, donos de brechós e sebos para tentar entender o significado dos objetos nas vidas das pessoas. “Muito mais do que forma ou função, os objetos têm vida social, são palco de nossas experiências e estão impregnados de emoções, por isso dizem tanto sobre nós. Além disso, são uma inesgotável fonte de pesquisas”, diz Marcelo Munhoz, um dos coordenadores do Ficção Viva.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 255);"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" ><o:p> </o:p>Primeiro filme a ser gravado, “As Pessoas e as Coisas” serviu de base para o processo de criação da dramaturgia dos curtas-metragens. Mesmo assim, cada filme tomou rumo e identidade artística próprios, ainda mais que “a história de vida dos participantes de cada núcleo do Ficção Viva foi utilizada como elemento enriquecedor”, completa Luciano Coelho, outro coordenador do Ficção Viva. <o:p></o:p></span></p> <p style="color: rgb(255, 255, 255);" class="MsoNormal"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" ><o:p> </o:p></span><span style="font-size:100%;"><i><span style="font-family:Arial;"><span style="font-style: italic;">Serviço:<o:p></o:p></span></span></i></span></p> <p style="color: rgb(255, 255, 255);" class="MsoNormal"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" ><o:p> </o:p></span><span style="font-size:100%;"><b><span style="font-family:Arial;"><span style="font-weight: bold;">Lançamento dos filmes “Um Vestido e um Amor”, “Retrato de Família”, “Betes” e “As Pessoas e as Coisas”<o:p></o:p></span></span></b></span></p> <p style="color: rgb(255, 255, 255);" class="MsoNormal"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" >Data: 25 e 26/11 (quarta e quinta-feira). <i><span style="font-style: italic;">No dia 25 exibição de “Um Vestido e um Amor” e “As Pessoas e as Coisas” e no dia 26 de “Retrato de Família” e “Betes”.</span></i> <o:p></o:p></span></p> <p style="color: rgb(255, 255, 255);" class="MsoNormal"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" >Horário: sessões às 20h e 21h30<o:p></o:p></span></p> <p style="color: rgb(255, 255, 255);" class="MsoNormal"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" >Local: Cinemateca de Curitiba (Rua Carlos Cavalcanti, 1174 – São Francisco)<o:p></o:p></span></p> <p style="color: rgb(255, 255, 255);" class="MsoNormal"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" >Entrada franca. <o:p></o:p></span></p> <p style="color: rgb(255, 255, 255);" class="MsoNormal"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" >Informações: (41) 3015-1592 e <a href="http://www.projetoolhovivo.com.br/" title="blocked::http://www.projetoolhovivo.com.br/">www.projetoolhovivo.com.br</a>.<o:p></o:p></span></p> <p style="color: rgb(255, 255, 255);" class="MsoNormal"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" ><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 255);"><span style="font-size:100%;"><b><span style="font-family:Arial;"><span style="font-weight: bold;">Sobre o Ficção Viva</span></span></b><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 255);"><span style="font-size:100%;"><b><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 255);"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" >O Ficção Viva se propõe a levar ao grande público, por meio de produtos audiovisuais de expressão e qualidade, a pesquisa de construção dramática desenvolvida no Projeto Olho Vivo. Com o patrocínio da Petrobras, durante um ano, 45 alunos participaram de um processo criativo único que integrou organicamente as áreas de roteiro, interpretação e câmera, culminando na realização de quatro filmes. Em paralelo às atividades, seis workshops e encontros com renomados profissionais do cinema latino-americano deram base ao projeto.<o:p></o:p></span></p> <p style="color: rgb(255, 255, 255);" class="MsoNormal"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" ><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 255);"><span style="font-size:100%;"><b><span style="font-family:Arial;"><span style="font-weight: bold;">Sobre o Projeto Olho Vivo</span></span></b><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 255);"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" ><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 255);"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" >Em 2009, o Projeto Olho Vivo completou seis anos de atividades. Neste período produziu quase 50 filmes entre documentários e ficção, e teve inúmeras participações em festivais de cinema no Brasil e no exterior, além de receber o prêmio Escola Viva do Ministério da Cultura pelo projeto social “Minha Vila Filmo Eu” e sua metodologia de oficinas de audiovisual nas periferias.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 255);"><span style="font-size:100%;"><b><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></b></span></p> <p style="color: rgb(255, 255, 255);" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><i><span style=";font-family:Arial;" ><span style="font-style: italic;">Fichas técnicas:</span></span></i></span></p> <p style="color: rgb(255, 255, 255);" class="MsoNormal"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" ><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 255);"><span style="font-size:100%;"><b><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 255);"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" try="" href="http://1.bp.blogspot.com/_cQ7DNEgqOm0/SwbQZ1QJEoI/AAAAAAAAAsE/gicVj2dZejk/s1600/vestido_foto1.jpg" ><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 225px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_cQ7DNEgqOm0/SwbQZ1QJEoI/AAAAAAAAAsE/gicVj2dZejk/s400/vestido_foto1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5406237544914948738" border="0" /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 255);"><span style="font-size:100%;"><b><span style="font-family:Arial;"><span style="font-weight: bold;">“Um Vestido e um Amor” (ficção – 20’)</span></span></b></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 255);"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" try="" href="http://1.bp.blogspot.com/_cQ7DNEgqOm0/SwbQZ1QJEoI/AAAAAAAAAsE/gicVj2dZejk/s1600/vestido_foto1.jpg" > No brechó de Juraci cada roupa tem uma história muito especial. A jovem Beatriz chega a procura de uma peça que a inspire na criação de seu personagem para uma montagem teatral. Lá se depara com um vestido de noiva, e ouve de Juraci a misteriosa história da mulher que nunca pôde usá-lo mas continua vindo uma vez por mês para visitá-lo. Beatriz deseja comprar o vestido, sem saber que o destino da noiva e seu falecido noivo ainda está por ser definido.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 255);"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" ><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 255);"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" >Direção: Luciano Coelho. Roteiro: Edenilson de Almeida, Fabíola Melo, Guilherme Empke e Luciano Coelho. Direção de produção: Gladys Mariotto. Assistência de produção: Alexandre Longo. Direção de fotografia: Gustavo Yuki. Assistência de câmera: Cláudia Amorim. Elétrica e pré-light: Ivanir Pereira da Silva (Fumaça). Direção da arte: Gladys Mariotto, Fabíola Bonofiglio, Gabriela Windmüeler e Maysa Pedotti. Som direto: Denise Kelm, Marquinhos Ribeiro e Rose Ribeiro. Edição: Luciano Coelho, Claudia Amorim e Gustavo Yuki. Design de som: Denise Kelm. Trilha sonora: Rachel’s e Fito Paez. Preparação de elenco: Marcelo Munhoz. Elenco: Greice Barros (Noiva), Nana Rodrigues (Juraci), Rossana Ceres (Beatriz), Alessandra Flores (Berenice) e José Ronaldo Ribeiro (Marido). <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 255);"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" ><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 255);"><span style="font-size:100%;"><b><span style="font-family:Arial;"><span style="font-weight: bold;"><br /><o:p></o:p></span></span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 255);"><span style="font-size:100%;"><b><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 255);"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" ><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_cQ7DNEgqOm0/SwbQ3tfVspI/AAAAAAAAAsM/Gf5fmQp5FqE/s1600/retrato_foto12.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 225px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_cQ7DNEgqOm0/SwbQ3tfVspI/AAAAAAAAAsM/Gf5fmQp5FqE/s400/retrato_foto12.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5406238058227282578" border="0" /></a> </span><span style="font-size:100%;"><b><span style="font-family:Arial;"><span style="font-weight: bold;">“Retrato de Família” (ficção – 29’)</span></span></b></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 255);"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" > Osvaldo é um advogado aposentado que, depois da morte da esposa, segue vivendo na cadência discreta de seu velho relógio. Um derrame acaba com a ordem de sua vida. Seus filhos, Vera e Tiago, contratam uma enfermeira, Noeli, que impõe um novo ritmo para a casa, mexendo com o frágil equilíbrio entre Osvaldo e sua família.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 255);"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" ><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 255);"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" >Direção: Marcelo Munhoz. Roteiro: Carlos Vogel, Eduardo Miranda, Eugenio Thomé, Marcelo Munhoz e Márcia Pope. Direção de produção: Gladys Mariotto. Assistência de Produção: Alexandre Longo. Supervisão de fotografia: Luciano Coelho. Direção de fotografia: Claudia Amorim. Assistência de fotografia: Gustavo Yuki. Direção de arte: Gladys Mariotto, Fabíola Bonofiglio, Maysa Pedotti e Gabrielle Wundmüller. Som direto e design de som: Denise Kelm. Música: Vera Domenico. Edição: Marcelo Munhoz. Elenco : Luiz Godói (Osvaldo), Bel das Neves (Vera), Julien Coelho (Tiago), Ellen Piragine (Noeli), Natalia Fantini (Estela) e Alcione Janeiro (Paulo). <b><span style="font-weight: bold;"><o:p></o:p></span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 255);"><span style="font-size:100%;"><b><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 255);"><span style="font-size:100%;"><b><span style="font-family:Arial;"><span style="font-weight: bold;"><br /><o:p></o:p></span></span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 255);"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" ><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 255);"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" ><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_cQ7DNEgqOm0/SwbRfuRC15I/AAAAAAAAAsU/ZqfvV9OSIFw/s1600/beliche_01a.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 267px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_cQ7DNEgqOm0/SwbRfuRC15I/AAAAAAAAAsU/ZqfvV9OSIFw/s400/beliche_01a.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5406238745630529426" border="0" /></a><br /></span><span style="font-size:100%;"><b><span style="font-family:Arial;"><span style="font-weight: bold;">“Betes” (ficção – 18’)</span></span></b></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 255);"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" >André volta para sua casa de infância para reconciliar-se com Jonas, seu irmão mais velho. Ali conhece Silvia, a esposa do irmão, grávida de 6 meses, e se depara com um novo lar, que não é mais o seu. Durante um jogo de betes com os amigos, o antigo conflito entre os irmãos vem à tona. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 255);"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" ><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 255);"><span style="font-size:100%;">Direção: Bruno Manfredi e Vinicius Mazzon. Roteiro: Bruno Manfredi, Lielson Zenni e Vinicius Mazzon. Direção de produção: Gladys Mariotto. Assistência de produção: Alexandre Longo e Christiane Spode. Supervisão de fotografia: Luciano Coelho. Direção de fotografia: Adalgisa Lacerda. Assistência de fotografia: Gustavo Yuki. Direção de arte: Gladys Mariotto, Fabíola Bonofiglio, Maysa Pedotti e Gabrielle Wundmüller. Som direto e design de som: Rafael Puppi. Edição: Bruno Manfredi e Vinicius Mazzon. Elenco: Ed Canedo (André), Gerson Delliano (Jonas), Rozana Percival (Sílvia), Thomas Kuhn (Marcão), Guilherme Empke (Cezinha). <span style="font-weight: bold;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 255);"><br /><span style="font-size:100%;"><b><span style="font-family:Arial;"><span style="font-weight: bold;"><o:p></o:p></span></span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 255);"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" ><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 255);"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" ><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_cQ7DNEgqOm0/SwbR53rggbI/AAAAAAAAAsc/h9yNJ4M06l8/s1600/foto_doc_fic3.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 225px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_cQ7DNEgqOm0/SwbR53rggbI/AAAAAAAAAsc/h9yNJ4M06l8/s400/foto_doc_fic3.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5406239194834043314" border="0" /></a><br /></span><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" ><o:p></o:p></span> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 255);"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" ><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 255);"><span style="font-size:100%;"><b><span style="font-family:Arial;"><span style="font-weight: bold;">“As Pessoas e as Coisas” (documentário – 30’)</span></span></b></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 255);"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" >Que histórias estão por trás de cada objeto que passa por nossa vida? Compramos, vendemos, guardamos, atribuímos valor e significado das mais variadas formas. Serão então os objetos capazes de revelar quem somos, melhor do que nós mesmos? Produzido a partir da pesquisa sobre o universo “Pessoas e Objetos” dentro do projeto Ficção Viva, este documentário entrevistou colecionadores, antiquaristas, donos de brechós e sebos. Símbolos de dores e alegrias. Representação de sonhos e identidades. Apego e desapego. Essas são algumas das relações entre as pessoas e as coisas surgidas nas histórias pelos personagens.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(255, 255, 255);"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" ><o:p> </o:p></span></p> <span style="color: rgb(255, 255, 255);font-family:Arial;font-size:100%;" >Coordenação geral: Luciano Coelho e Marcelo Munhoz. Direção de produção: Gladys Mariotto. Assistência de produção: Christiane Spode. Realização: Adalgisa de Lacerda, Alexandre Longo, Bruno Manfredi, Claudia Amorim, Denise Soares, Fabíola Bonofiglio, Gabrielle Windmüller, Gladys Mariotto, Gustavo Yuki, Luiz Rafael Puppi e Maysa Sousa. Pesquisa: Alcione Janeiro, Alessandra Flores, Bel das Neves, Carlos Guilherme Vogel, Edenilson de Almeida, Eduardo Frade Miranda, Eugenio Thomé, Fabíola de Melo, Gerson Delliano, Guilherme Empke, Lielson Zeni, Marcia Poppe, Nana Rodrigues e Vinícius Mazzon.</span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/13306829579178628286noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5097018703942099802.post-86362192665332600022009-10-29T23:18:00.004-02:002009-10-29T23:48:13.937-02:00Puente Celeste<a href="http://4.bp.blogspot.com/_cQ7DNEgqOm0/Suo_YtkFUoI/AAAAAAAAAno/7Tvzp1pWaO4/s1600-h/3284.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5398196797137310338" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 261px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_cQ7DNEgqOm0/Suo_YtkFUoI/AAAAAAAAAno/7Tvzp1pWaO4/s400/3284.jpg" border="0" /></a><br /><div>Descobri meio por acaso essa banda porteña que é tudo de bom e mais um pouco. Estou sem tempo ou vontade de inventar algo sobre eles (e ainda estou escutando os cds que consegui baixar), então vou deixar vcs com textos ótimos que achei por aí.....</div><br /><div>Confiram!!</div><br /><br />(via a enciclopédia do rock argentino <a href="http://www.rock.com.ar/bios/7/7579.shtml">http://www.rock.com.ar/bios/7/7579.shtml</a>)<br /><br />Puente Celeste<br />Edgardo Cardozo: guitarra, requinto, acordeón, cajón y voz<br />Lucas Nikotián: acordeón, piano y flauta traversa<br />Luciano Dyzenchauz: contrabajo, cajón y berimbao<br />Marcelo Moguilevsky: clarinete, clarón, flautas dulces, armónica y voz<br />Santiago Vázquez: percusión, berimbao, mbira, tablas, guitarra y voz<br /><br /><br />Puente Celeste es un grupo de música instrumental y vocal que se formó en 1997. Su formación ha ido variando desde <strong><em>"Santiago Vazquez & Puente Celeste", </em></strong>su álbum debut, distinguido como Mejor disco y Revelación del año 1998 por el diario Clarín.<br />Las influencias musicales son variadísimas: desde el folklore argentino y el tango hasta el jazz y la música clásica del siglo XX.<br /><br />Ésta es la primera producción discográfica de Santiago Vazquez, junto a Puente Celeste. Un disco ecléctico que funciona como un viaje sonoro a través de las muchas y muy distintas facetas que cohabitan el universo musical de Vazquez. Jazz, canciones pop, tango, folklore argentino, música de India o de África, free, experimentación. música culta y popular conviven pacíficamente en este disco, que fue elegido Disco Revelación del año 1998 por el diario Clarín.<br /><br />Sobre Santiago Vazquez<br />Santiago Vazquez es un multipercusionista, cantante, guitarrista, vientista y compositor argentino. Es un polifacético artista que en su música deja fluir ritmos y armonías de diversos orígenes, como la música africana, el klezmer, los estilos tradicionales argentinos y folclóricos latinoamericanos. Me arriesgo a decir que es uno de los padres de la -a mi entender redundantemente llamada- "World Music" argentina. Entre los instrumentos que toca están: el berimbao, el tabla, los bendires marroquíes, la batería, la guitarra, el bajo, el piano, la mbira, y el doudouk, así como instrumentos fabricados por él mismo e instrumentos hechos con chatarra y objetos domésticos.<br />Links de descarga:<br />Parte 1: <a href="http://www.zshare.net/download/620546678081de5e/" target="_blank" rel="nofollow">http://www.zshare.net/download/620546678081de5e/</a><br />Parte 2: <a href="http://www.zshare.net/download/62066140115bac7a/" target="_blank" rel="nofollow">http://www.zshare.net/download/62066140115bac7a/</a><br />Parte 3: <a href="http://www.zshare.net/download/62088528bc557432/" target="_blank" rel="nofollow">http://www.zshare.net/download/62088528bc557432/</a><br />Parte 4: <a href="http://www.zshare.net/download/62091748b5b7bc9a/" target="_blank" rel="nofollow">http://www.zshare.net/download/62091748b5b7bc9a/</a><br /><br /><strong><em>"Pasando el mar"</em></strong> ( clique <a href="http://www.megaupload.com/?d=DBNYHSS0">aqui </a>para baixar) es el segundo disco, «una de las aventuras mas interesantes en el campo de las músicas de tradición popular. Nada es exactamente igual a como podría esperarse; aparece algún aliento de milonga, alguna acentuación de folklore argentino, una cierta partícula melódica o rítmica que habla de migraciones, un resabio de Mateo o de Maslíah, o de Spinetta. Músicos excelentes haciendo música excelente», según la crítica de Diego Fischerman publicada en Página/12 (8/5/2002).<br /><br /><strong><em>"Mañana domingo"</em></strong> (clique <a href="http://www.zshare.net/download/60735167c8f48f59/">aqui </a>para baixar), el tercer trabajo, es un disco acústico. En él se plasma el lenguaje que el grupo desarrolló durante los más de 30 conciertos del 2004. Producido por la misma banda, contiene 13 composiciones propias, en las que están presentes tanto la canción como la improvisación y el diálogo instrumental.<br /><br /><br />(via <a href="http://clubdeldisco.com/sitio/index.php/catalogo/disco/puente_celeste_canciones/">http://clubdeldisco.com/sitio/index.php/catalogo/disco/puente_celeste_canciones/</a>)<br /><br />Luego de cinco años de silencio discográfico Puente Celeste entrega un disco de canciones que desborda poesía. Gracias a su riguroso “control de calidad”, este quinteto de instrumentistas y cantantes a la vez apasionados y perfeccionistas obtuvo un disco equilibrado en el que nada desentona. Con placer hacemos llegar a nuestros socios por primera vez como Disco del Mes a este inusual grupo.<br />Muchos socios del Club conocen Otra vez el mar, canción con la que la voz de Edgardo Cardozo abre el nuevo disco de Puente Celeste. Claro, era una de las memorables canciones de Amigo (Disco del Mes de noviembre de 2007, Juan Quintero y Edgardo Cardozo). Nadie se quejará por la falta de “novedad”: la versión, fresca gracias a la polirritmia que sutilmente despliega el grupo, es de una belleza tal que se transforma en una declaración de principios, una bandera, como si el quinteto dijera “Así será este disco”. Así, lleno de canción, de poesía y de una música ancha, alternativamente tersa o rugosa, calma o nerviosa según las circunstancias. Escapando siempre al lugar común, pero sin temor a lo popular, Puente Celeste parece descansar en la solvente musicalidad de sus cinco miembros para entregar un álbum de canciones (apenas dos temas que no son canciones, sobre doce tracks) en el que hay muchas melodías para recordar, desde la primera escucha, pero también hay una complejidad y una belleza en la arquitectura de los arreglos que invita a repetir la experiencia sin cansarse nunca. Se van descubriendo nuevas gemas en cada vuelta que da el disco…Hay tres voces cantantes en este quinteto. Las tres muy diferentes, cada una con un registro distinto y con posibilidades de expresión muy características. Cardozo, tenor de voz liviana pero plena, con notable capacidad para contar historias, para lo dramático, y también para la dulzura, se hace cargo de sus cuatro canciones. Aparte del track de apertura, canta Aire seré, La noche murmura (sobre poesía de Juan L. Ortiz) y el fantástico Milongón azul. Moguilevsky es la voz grave del grupo, llena de armónicos el aire aportando electricidad en Pinche tirano y Quién (ambos de Dyzenchauz) y una profundidad notable en No hay después (de su autoría). Finalmente, en Pasadizos (otro tema del contrabajista), logra algo sólo posible gracias al estudio de grabación: cantar junto a su saxo tenor. Vázquez demuestra que cuando canta pone el alma. Eriza la piel escuchar su voz, a veces a punto de quebrarse por la emoción en Noche de papel (tema propio) o en Las palabras (de Nikotián). Además, los tres se juntan en muy buenos arreglos vocales a dos o tres voces (también se suma a veces en los coros Luciano Dyzenchauz). Es notable que en un grupo de grandes instrumentistas, en el cual no hay (¡qué bueno!) un cantante definido o frontman se pueda disponer de una paleta tan amplia de colores vocales. Es muy notable porque se supone que el fuerte de Puente Celeste es la calidad de sus integrantes como multiinstrumentistas, y este disco ocupa una gran parte de su tiempo en arreglos que se subordinan a las muy cantables melodías que salen de sus laringes, no sólo de sus dedos.Impecable disco de estudio, de un grupo que ama el toque en vivo. Queda, como ruego, el deseo de que el próximo disco ¡llegue pronto!<br /><br />Para baixar o delicioso <strong><em>"Canciones",</em></strong> clique <a href="http://www.mediafire.com/download.php?zkjjj0njlnb">aqui!</a><br /><br />oficial:<a href="http://www.puenteceleste.com/" target="top">http://www.puenteceleste.com/</a>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/13306829579178628286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5097018703942099802.post-78509269182035332832009-10-28T20:57:00.003-02:002009-10-28T21:11:23.411-02:00Comentários sobre a homofobia de nosso governadorDesde 2006 faço parte da organização da Parada da Diversidade de Curitiba - PR, realizada pela <a href="http://www.paradadadiversidade.org.br/" target="_blank">APPAD- Associação Paranaense da Parada da Diversidade</a>. Nestas quatro Paradas das quais tive orgulho e prazer em trabalhar, presenciei preconceitos e dificuldades sempre superadas por uma equipe dedicada e competente, e por mais de 100 mil pessoas que fazem questão de participar desta que é a maior manifestação pelos Direitos LGBT de nosso estado.<br /><br />Em Curitiba, a Parada se encerra no Centro Cívico da cidade, diante do Palácio Iguaçu, sede do Governo do Estado do Paraná, pois fazemos questão que o evento "bata às portas" do centro do poder executivo e legislativo do estado e da cidade, para que nossos governantes percebam a dimensão - de pessoas, de vidas e de força - que a luta pelos Direitos Humanos tem aqui. Neste ano, mais de 120 mil pessoas enfrentaram o mau tempo para prestigiar o evento, sem saber de todos os empecilhos que já havíamos enfrentado para realizá-lo. Empecilhos burocráticos fundados em preconceitos puros, e como vcs puderam ver através da fala de nosso governador (detalhes abaixo), nada velados. Embora o Paraná seja um dos berços do movimento LGBT no Brasil, ainda enfrentamos questões moralmente e politicamente absurdas como esta relatada no jornal nacional de ontem ( http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL1357250-10406,00-GOVERNADOR+DO+PR+FAZ+DECLARACAO+PRECONCEITUOSA.html ), e outras que soam quase inacreditáveis, a exemplo da vereadora de Maringá, no norte do estado, que defendia um projeto para "recuperar" lésbicas, como se a homossexualidade fosse uma doença passível de recuperação.<br /><br />Porém é importante ressaltar que, embora pareça contraditório, a Parada da Diversidade de Curitiba acontece através de apoio público, federal, municipal e até mesmo estadual, principalmente de aliados nas secretarias para Assuntos Estratégicos, da Saúde e Educação. Felizmente um governo é mais do que a figura de seu governante.<br /><br />Neste ano, o tema da Parada da Diversidade de Curitiba foi "Seus direitos, nossos direitos, direitos humanos. Pelo Fim da Violência e da Impunidade”. Foi exatamente por ter a consciência de que a defesa dos direitos humanos - sejam de héteros, gays, lésbicas, transexuais, negros ou brancos - é um compromisso global que diz respeito a todos, que eu, apesar de ser heterossexual, dediquei anos da minha vida ao movimento LGBT, e agora em 2009, emprestei minha voz para a divulgação da Parada. Assim, a cidade inteira pode ouvir, através de rádios e carros de som, uma heterossexual gritando palavras de ordem e de defesa dos direitos LGBT, e convidando para que todos tomassem parte no que foi a maior celebração da igualdade, diversidade e principalmente, do respeito, que nossa cidade já viu. Respeito este que parece ser ignorado por nosso governador, mas que lhes garanto, é celebrado não somente pelas 120 mil pessoas que compareceram à Parada, mas por uma imensidão de eleitores que se recordarão desse episódio.<br /><br />Qdo fiquei sabendo das palavras do Sr. Roberto Requião, confesso que chorei, não somente por ter nosso imenso e maravilhoso trabalho colocado como causa de algo terrível como o câncer de mama, mas por existirem pessoas que ainda possuem tal visão preconceituosa e absurda do mundo. Porém se anos na defesa dos Direitos Humanos me ensinaram algo, é que mudar mentalidades é algo lento, porém possível. E é através de eventos como a Parada, e coberturas da mídia como as que estamos presenciando desde ontem, que esse trabalho se torna a cada dia, mais real.<br /><br />Agora, depois de ser alvo da globo e de todos os meios de comunicação, nosso governador falou q foi <a href="http://www.bonde.com.br/bonde.php?id_bonde=1-3--845-20091028">tudo um engano</a>, q ele apenas tentou usar o humor (pq é tão divertido fazer piada de minorias, quem sabe na próxima ele faz uma de "negão") e dar um tom "lúdico" ao lançamento da campanha contra o câncer... Pq claro, era um momento lúdico, belo e poético, afinal ele só falava da doença que mais mata no mundo. Daí para demonstrar o quanto ele conhece a causa LGBT, e defende os Direitos Humanos, ele diz que só conhece um gênero, o humano, e que o resto são opções e escolhas. Preciso realmente falar da diferença entre orientação e opção sexual? Alguém conhece algum gay ou lésbica que escolheu ser diferente do padrão heteronormativo, e sofrer com todo o tipo de absurdos vindo de pessoas como nosso dignissimo governador?? Então, para finalizar, Requião fala de todas as maravilhas que fez pelas minorias, usando o nome de Nizan Pereira como escudo. Nizan Pereira é uma das pessoas mais fantásticas que já conheci, e é, definitivamente, um dos maiores aliados de todos os movimentos sociais do Paraná. Como eu disse, ainda bem que um governo é mais do q a figura de seu governante. Mas só quem faz parte deste governo sabe o que tem que enfrentar, "dentro de casa", para conseguir fazer algo. E todos, sem excessões, sabem que nenhum avanço em relação a DH ou minorias neste estado, foi feito graças à pessoa que carrega o título de governador (está mais para "apesar de"...).<br /><br /><br />Enfim. Denunciem, divulguem, comentem. Não deixem que tal absurdo passe em branco, ou que o preconceito cale mais uma vez a luta pelos Direitos Humanos.<br /><br />Maiores detalhes sobre a Parada e o que acontece em nosso estado, no site www.paradadadiversidade.org.br . Abaixo, vcs encontrarão a Nota Oficial da APPAD sobre o ocorrido.<br /><br /><br /><div class="ExternalClass" id="MsgContainer"><style> .ExternalClass .ecxhmmessage P {padding:0px;} .ExternalClass body.ecxhmmessage {font-size:10pt;font-family:Verdana;} </style> <h3 class="ecxecxecxecxecxecxecxentrytitle" id="ecxecxecxecxecxecxecxpost-281"> <a href="http://www.paradadadiversidade.org.br/?p=281" rel="bookmark" target="_blank"> <span class="ecxecxecxecxecxecxecxtitulopost">Governador Requião - Solicitação de uso fala na Escola de Governo do Estado do Paraná</span> </a> </h3> <div class="ecxecxecxecxecxecxecxentrymeta"> 27 de Outubro de 2009 | Categoria: <a href="http://www.paradadadiversidade.org.br/?cat=1" title="Ver todos os artigos em Parada 2009" rel="category tag" target="_blank">Parada 2009</a> </div> NOTA OFICIAL<br />Associação Paranaense da Parada da Diversidade - APPAD<br />Ao Senhor Governador ROBERTO REQUIÃO<br />Solicitação de uso fala na Escola de Governo do Estado do Paraná<br />A APPAD – Associação Paranaense da Parada da Diversidade entidade que realiza a “Parada da Diversidade LGBT” em Curitiba e afiliada Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), solicita a Vossa Excelência uso da fala na próxima Escola de Governo para apresentar a importância da Parada da Diversidade LGBT e a atual situação da discriminação contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) no Paraná.<br />Essa solicitação é requerida devido ao pronunciamento feito por Vossa Excelência durante a Escola de Governo, na terça-feira (27). “Eu chamaria o Gilberto Martins, que vai, em um espaço reduzido de tempo, anunciar a implementação de ações estratégicas para o controle do câncer. A ação do governo não é só em defesa do interesse público. É da saúde da mulher também. Embora hoje o câncer de mama seja uma doença masculina também, né? Deve ser conseqüência dessas passeatas gay” disse Vossa Excelência antes de passar a palavra ao Secretario Gilberto Martin.<br />Lamentavelmente esse tipo de pronunciamento reforça a discriminação, a violência e o assédio moral contra os e as milhares de LGBT do estado do Paraná e do Brasil já que o sinal da TV Paraná Educativa é transmitido ao vivo para todo o pais. Segundo pesquisas 10 % da população mundial é composta por LGBT, sendo assim o Paraná teria em seu solo e sobre sua governadoria quase 900 mil homossexuais. Somente este ano 19 pessoas foram mortas no estado por terem uma orientação sexual diferenciada da heterossexual.<br />A Parada da Diversidade LGBT de 2009 organizada pela APPAD registrou 120 mil pessoas, ocorrida no dia 27 de setembro, e contou com a parceria do Governo do Paraná por meio da Secretaria de Estado da Saúde. Alem da Parada de Curitiba outras 189 são realizadas no Brasil, a parada de São Paulo é considerada a maior do planeta. <br />Ao liberar espaço para que a APPAD e ABGLT possam expressar seu democrático direito de esclarecer a função social da parada e do movimento LGBT paranaense durante a Escola de Governo, Vossa Excelência demonstrará que é um governador que respeita os cidadãos do Paraná.<br />Portanto, vimos solicitar que Vossa Excelência atenda a Solicitação da APPAD e ABGLT, disponibilizando espaço ao vivo na Escola de Governo e que Vossa Excelência atenda o pedido da ABGLT (Ofício PR 520/2009 – 27/10) e nos atenda em audiência. <br />Felizmente, não estamos no século XIX e os avanços no campo da cidadania e dos direitos humanos são cotidianos e visíveis. A história caminha. Queremos ter a certeza que o Governador do Paraná não compactua com a discriminação e segregação da comunidade LGBT do estado. Estamos a disposição nos fones (41) 3232 1299 / 3222 3999 / 9109 1950 / 9602 5984.<br />Respeitosamente,<br />Márcio Marins<br />Presidente da APPAD</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/13306829579178628286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5097018703942099802.post-72257301744510071812009-10-18T01:27:00.004-02:002009-10-29T23:55:38.719-02:00Esta noche (algo que no doy)...Dia esquisito, encerrado com uma boa descoberta musical - <a href="http://www.franciscavalenzuela.com/">Francisca Valenzuela</a>, uma chilena de 22 anos q compõe e canta como gente grande. (Para baixar seu disco "Muerdete la lengua", clique <a href="http://rapidshare.com/files/222607278/Francisca_Valenzuela_-_Muerdete_La_Lengua.rar">aqui</a>).<br /><br />Noite... Boa, agradável, incômoda. Talvez seja uma pontinha de inveja, talvez seja um restinho de amor. Talvez seja só solidão e carência potencializadas ao ver alguém tendo tudo aquilo q eu sonhei tanto tempo em ter... não sei. Mas não incomoda muito, não fere muito. Mas ainda está lá.<br />E como o universo é bizarro e tem senso de humor estranho... e pq minha vida sempre tem trilha sonora....<br /><br /><object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/uD2fzbwBdwA&hl=pt-br&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/uD2fzbwBdwA&hl=pt-br&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br /><div align="center"><br /><span style="font-size:130%;"><strong>Esta noche (algo que no doy)<br /></strong></span><a id="identificador_artista" href="http://letras.terra.com.br/francisca-valenzuela/">Francisca Valenzuela</a></div><div align="center">Composição: Francisca Valenzuela </div><div align="center"><br />Esta noche me ha pedido algo que no doy</div><div align="center">No sé si es mi amigo o será algo más hoy</div><div align="center">Esta noche me he convertido en algo que no soy</div><div align="center">Desnuda frente a esta fría luna</div><div align="center">Aquí aprovecho y me voy<br />He Reiterado mil veces</div><div align="center">Yo Cierro mis oídos</div><div align="center">Mi puerta de entrada</div><div align="center">Retirado mil veces</div><div align="center">Yo cierro mis ojos y me dejo llevar<br />Esta noche he vivido algo que no reconozco</div><div align="center">Y se encuentra dividido entre mi amor y su odio</div><div align="center">Y esa noche no quería, hoy si yo tal vezpero que le voy a hacer si él no quiere<br />Probando mil vecesYo cierro mi boca</div><div align="center">Encanto de piel</div><div align="center">Enfrentando mil voces</div><div align="center">Yo cierro mis pulmones</div><div align="center">Sin dejar saber lo que se siente ser<br />Esta noche he cedido algo que no doy</div><div align="center">Esta noche he recibido y ahora me voy<br /></div><div align="center"></div><div align="left">Aiai... como diria a Francisca (na fofa "afortunada").... </div><div align="center"><br /><strong><em>"Soy tan afortunada de tener una segunda piel para recorrer..."</em></strong> </div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/13306829579178628286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5097018703942099802.post-4866650766645027582009-10-14T12:30:00.004-03:002009-10-14T12:48:36.021-03:00A China tem o Tigre e o Dragão, nós temos... O BESOURO!<object width="560" height="340"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/W2QgxB5xw-k&hl=pt-br&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/W2QgxB5xw-k&hl=pt-br&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="560" height="340"></embed></object><br /><br /><br />Dei de cara com um trailer de um filme nacional no <a href="http://www.contraditorium.com/">Contraditorium</a>, que é no mínimo, muiiito diferente da procução brasuca com a qual estamos acostumados. Como diria Cardoso, "... um filme nacional mas não passava a impressão de ter sido feito com orçamento de conserto de geladeira, nem por alunos da UFF em uma missão de denúncia social e/ou insuflação de ideais revolucionários. Também não era uma cinebiografia chata. Parecia ser algo mais raro no cinema brasileiro do que um filme sem o Wagner Moura: Era um filme de entretenimento!"<br /><br />E não é q é mesmo??? Euzinha q sempre fui contra a onda "seufilmesóéfilmebom se for sobre miséria-nordeste-cachorro perneta" que me afugentou da faculdade de cinema em 2000, sempre apostei na tal indústria do entretenimento, afinal, quem paga um ingresso absurdamente caro para passar duas horas no escurinho, quer fugir da vida, quer viver novos mundos, quer experimentar, nem q seja por aquele curto período de tempo, uma outra realidade. Seja essa realidade a de um amor bem sucedido, de mocinhas e mocinhos aventureiros, de ficções científicas fantásticas, ou de vampiros e outros monstros q dão medo e fazem a luz do fim do túnel (da saída do cinema) ficar ainda melhor. Não q eu não goste de cinema político q desperte consciência social e eduque: Hotel Rwanda, Abril Sangrento, o documentário Ghosts from Abu-Grahib, entre outros, estão na minha lista de top 10 forever and ever. Mas pregar que um país tem q manter a linha naturalista e falar apenas da sua realidade, senão é "americanizado", é ir contra a principal essência da sétima arte: a de criar, naquela tela enorme, a realidade que quisermos, que sentirmos vontade, e que acharmos que pode, de alguma maneira, dizer algo para os outros. E agora, trabalhando com cinema, e vendo a anos já essa nova leva produzida pela GloboFilmes, dou uma risadinha e pensando no #$%@ do meu professor de roteiro (q era o próprio, roteirista da globo) que me disse q eu era ameicanizada, digo: "Tomô!!".<br /><br />Enfim, voltando ao filme, "Besouro tem um quê de 300, conta a história de uma figura real -Besouro realmente existiu- mas a versão é fantasiosa. Besouro entrou pro rol das lendas como o maior capoeirista de todos os tempos, e por isso suas aventuras podem e devem ser exageradas, recontadas e admiradas fora dos grilhões da realidade".<br /><br />Amei e fiquei louca para ver! Fantasia da melhor qualidade e cenas de lutas no melhor estilo cinema chinês. Com direito a um samba do criolo doido envolvendo candomblé, misticismo, lendas brasucas e o melhor, tudo com uma cara brasileiríssima, da melhor qualidade.<br /><br />Quem disse que para se fazer cinema entretenimento é preciso esquecer as raízes????Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/13306829579178628286noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5097018703942099802.post-59019283808377597232009-10-07T13:18:00.003-03:002009-10-07T13:37:21.511-03:00Mercedes Sosa<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/-18W35iHaqE&color1=0xb1b1b1&color2=0xcfcfcf&hl=pt-br&feature=player_embedded&fs=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowScriptAccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/-18W35iHaqE&color1=0xb1b1b1&color2=0xcfcfcf&hl=pt-br&feature=player_embedded&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowscriptaccess="always" width="425" height="344"></embed></object><br /><br />Confesso que nunca conheci muito sobre o trabalho ou a vida de Mercedes Sosa, apenas que ela era uma ativista fervorosa e apaixonada e dona de uma das vozes mais marcantes da musica latino americana. A algum tempo atrás dei de cara com o cd <a href="http://rs517.rapidshare.com/files/289480252/Mercedes_Sosa_-_Cantora_1__2009_.zip">"Cantora"</a> (clique para baixar), lançado este ano, onde Mercedes fazia coro com as maiores vozes latinas, como Juan Manoel Serrat, Spinetta, meus queridos Jorge Drexler (cantando a maravilhosa Sea) e Julieta Venegas, e até mesmo Caetano Veloso, em uma versão memorável de "Coração Vagabundo".<br /><br />Mesmo sem conhecer profundamente o trabalho dela, como amante da música latina que sou, foi com pesar que soube que ela estava hospitalizada na sexta-feira, e que havia falecido no domingo, dia 07, devido a falência múltipla dos órgãos, em decorrência do Mal de Chagas.<br /><br />Agora, vi no orkut de um amigo um vídeo ótimo da cantora com a colombiana Shakira e com Pedro Aznar, que me fizeram suspirar diante de tamanha voz e talento. E ainda, lendo o <a href="http://carlosvogel.blogspot.com/">blog deste amigo</a>, vi seu relato emocionante sobre sua admiração pela cantora, e sua experiência única ao vê-la ao vivo, embora já estivesse debilitada pela doença.<br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/JRDg-HsAXUw&hl=pt-br&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/JRDg-HsAXUw&hl=pt-br&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br /><br />No <a href="http://carlosvogel.blogspot.com/">blog</a>, Carlos fala que Mercedes Sosa, "Dona de uma voz forte e marcante, La Negra jamais se contentou em apenas interpretar canções. Fez de sua voz a voz dos oprimidos, dos explorados, a voz dos sem voz. Em suas canções, entonou desejos de liberdade e de igualdade tão almejados pelo sofrido povo latino-americano. Ativista em movimentos de esquerda na Argentina, carregava em seu semblante a mistura de traços europeus e indígenas, que faziam dela um exemplo da mestiça população sul-americana. E como tal, jamais se furtou a tarefa de falar por sua gente."<br /><br />E termina com a frase inicial do vídeo lá de cima:<br /><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">"</span><span style="font-style: italic; font-weight: bold;">Los únicos vencidos son los que no luchan."</span><br /><span style="font-style: italic;"></span></div><span style="font-style: italic;"><br /></span>Uma verdadeira lição de vida bem vivida, e de talento bem utilizado. Descanse em paz, Mercedes.<span style="font-style: italic;"><br /></span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/13306829579178628286noreply@blogger.com0