
Olho Vivo lança
quatro novas produções na Cinemateca de Curitiba
Curtas-metragens e documentário são resultado do projeto Ficção Viva
A primeira situação é exposta em “Retrato de Família”, que tem direção de Marcelo Munhoz e mostra o frágil equilíbrio entre um aposentado e sua família após um derrame e a contratação de uma enfermeira, e também em “Betes”, de Bruno Manfredi e do estreante Vinicius Mazzon, no qual antigos conflitos entre dois irmãos vêm à tona durante um jogo. Já em “Um Vestido e um Amor”, dirigido por Luciano Coelho, é a peça de roupa do título o motivo de uma misteriosa história que se passa numa loja de roupas usadas.
Data: 25 e 26/11 (quarta e quinta-feira). No dia 25 exibição de “Um Vestido e um Amor” e “As Pessoas e as Coisas” e no dia 26 de “Retrato de Família” e “Betes”.
Horário: sessões às 20h e 21h30
Local: Cinemateca de Curitiba (Rua Carlos Cavalcanti, 1174 – São Francisco)
Entrada franca.
Informações: (41) 3015-1592 e www.projetoolhovivo.com.br.
Sobre o Ficção Viva
O Ficção Viva se propõe a levar ao grande público, por meio de produtos audiovisuais de expressão e qualidade, a pesquisa de construção dramática desenvolvida no Projeto Olho Vivo. Com o patrocínio da Petrobras, durante um ano, 45 alunos participaram de um processo criativo único que integrou organicamente as áreas de roteiro, interpretação e câmera, culminando na realização de quatro filmes. Em paralelo às atividades, seis workshops e encontros com renomados profissionais do cinema latino-americano deram base ao projeto.
Sobre o Projeto Olho Vivo
Em 2009, o Projeto Olho Vivo completou seis anos de atividades. Neste período produziu quase 50 filmes entre documentários e ficção, e teve inúmeras participações em festivais de cinema no Brasil e no exterior, além de receber o prêmio Escola Viva do Ministério da Cultura pelo projeto social “Minha Vila Filmo Eu” e sua metodologia de oficinas de audiovisual nas periferias.
Fichas técnicas:
“Um Vestido e um Amor” (ficção – 20’)
No brechó de Juraci cada roupa tem uma história muito especial. A jovem Beatriz chega a procura de uma peça que a inspire na criação de seu personagem para uma montagem teatral. Lá se depara com um vestido de noiva, e ouve de Juraci a misteriosa história da mulher que nunca pôde usá-lo mas continua vindo uma vez por mês para visitá-lo. Beatriz deseja comprar o vestido, sem saber que o destino da noiva e seu falecido noivo ainda está por ser definido.
Direção: Luciano Coelho. Roteiro: Edenilson de Almeida, Fabíola Melo, Guilherme Empke e Luciano Coelho. Direção de produção: Gladys Mariotto. Assistência de produção: Alexandre Longo. Direção de fotografia: Gustavo Yuki. Assistência de câmera: Cláudia Amorim. Elétrica e pré-light: Ivanir Pereira da Silva (Fumaça). Direção da arte: Gladys Mariotto, Fabíola Bonofiglio, Gabriela Windmüeler e Maysa Pedotti. Som direto: Denise Kelm, Marquinhos Ribeiro e Rose Ribeiro. Edição: Luciano Coelho, Claudia Amorim e Gustavo Yuki. Design de som: Denise Kelm. Trilha sonora: Rachel’s e Fito Paez. Preparação de elenco: Marcelo Munhoz. Elenco: Greice Barros (Noiva), Nana Rodrigues (Juraci), Rossana Ceres (Beatriz), Alessandra Flores (Berenice) e José Ronaldo Ribeiro (Marido).
“Retrato de Família” (ficção – 29’)
Osvaldo é um advogado aposentado que, depois da morte da esposa, segue vivendo na cadência discreta de seu velho relógio. Um derrame acaba com a ordem de sua vida. Seus filhos, Vera e Tiago, contratam uma enfermeira, Noeli, que impõe um novo ritmo para a casa, mexendo com o frágil equilíbrio entre Osvaldo e sua família.
Direção: Marcelo Munhoz. Roteiro: Carlos Vogel, Eduardo Miranda, Eugenio Thomé, Marcelo Munhoz e Márcia Pope. Direção de produção: Gladys Mariotto. Assistência de Produção: Alexandre Longo. Supervisão de fotografia: Luciano Coelho. Direção de fotografia: Claudia Amorim. Assistência de fotografia: Gustavo Yuki. Direção de arte: Gladys Mariotto, Fabíola Bonofiglio, Maysa Pedotti e Gabrielle Wundmüller. Som direto e design de som: Denise Kelm. Música: Vera Domenico. Edição: Marcelo Munhoz. Elenco : Luiz Godói (Osvaldo), Bel das Neves (Vera), Julien Coelho (Tiago), Ellen Piragine (Noeli), Natalia Fantini (Estela) e Alcione Janeiro (Paulo).
André volta para sua casa de infância para reconciliar-se com Jonas, seu irmão mais velho. Ali conhece Silvia, a esposa do irmão, grávida de 6 meses, e se depara com um novo lar, que não é mais o seu. Durante um jogo de betes com os amigos, o antigo conflito entre os irmãos vem à tona.
Direção: Bruno Manfredi e Vinicius Mazzon. Roteiro: Bruno Manfredi, Lielson Zenni e Vinicius Mazzon. Direção de produção: Gladys Mariotto. Assistência de produção: Alexandre Longo e Christiane Spode. Supervisão de fotografia: Luciano Coelho. Direção de fotografia: Adalgisa Lacerda. Assistência de fotografia: Gustavo Yuki. Direção de arte: Gladys Mariotto, Fabíola Bonofiglio, Maysa Pedotti e Gabrielle Wundmüller. Som direto e design de som: Rafael Puppi. Edição: Bruno Manfredi e Vinicius Mazzon. Elenco: Ed Canedo (André), Gerson Delliano (Jonas), Rozana Percival (Sílvia), Thomas Kuhn (Marcão), Guilherme Empke (Cezinha).
“As Pessoas e as Coisas” (documentário – 30’)
Que histórias estão por trás de cada objeto que passa por nossa vida? Compramos, vendemos, guardamos, atribuímos valor e significado das mais variadas formas. Serão então os objetos capazes de revelar quem somos, melhor do que nós mesmos? Produzido a partir da pesquisa sobre o universo “Pessoas e Objetos” dentro do projeto Ficção Viva, este documentário entrevistou colecionadores, antiquaristas, donos de brechós e sebos. Símbolos de dores e alegrias. Representação de sonhos e identidades. Apego e desapego. Essas são algumas das relações entre as pessoas e as coisas surgidas nas histórias pelos personagens.
Um comentário:
... depois que os dias passam, a gente ainda permanece. Olhando tudo ainda de dentro. A película amplia só nas noites de exibição ... pra lém daqueles dias ainda temos tudo amontoado dentro da gente. Muita vida quando encolhida parece desmaio. Tivemos sorte de te ter por perto Chris ... tu és a mãezona que caiu de paraquedas ... que veio pra nos alimentar: do cáfé e mesa posta à força e vontade de tentar fazer arte.
Agradeço-te por tudo e tanto.
Um beijo e alguns esmagos,
Bl.
Postar um comentário